Mais de 2,7 milhões de doses da vacina contra a influenza já foram aplicadas na população do Paraná que faz parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Até a manhã desta segunda-feira (25), o Estado havia atingido 74% da cobertura de imunização.

Imagem ilustrativa da imagem Campanha de vacinação contra a gripe vai até 5 de junho
| Foto: Cláudio Neves/AEN

Idosos, trabalhadores da área da saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, profissionais do sistema prisional, detentos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas, caminhoneiros, motoristas do transporte coletivo, portuários, indígenas, professores, crianças com idade entre 6 meses e cinco anos, gestantes, mulheres após 45 dias depois do parto, pessoas com deficiência, indígenas e adultos de 55 a 59 anos fazem parte do público-alvo da campanha.

No Paraná, mais de 4 milhões de doses foram distribuídas entre os municípios do Estado. Na reta final da campanha, a chefe da Divisão do Programa de Imunização do Paraná, Vera Rita Maia, ressalta que as secretarias municipais de Saúde precisam estar atentas à atualização diária do registro da quantidade de vacinas aplicadas.

“A gente pede um apoio aos municípios que insiram as doses aplicadas no sistema de informação do Ministério da Saúde para que a gente tenha uma avaliação real da imunização. Estamos, até o momento, com 74% de cobertura. Temos duas semanas para atingir 90% de cobertura nesses grupos. Se nós digitarmos todas as doses no sistema de informação, a expectativa é que conseguiremos alcançar essas metas até a metade da semana que vem”, afirma.

A campanha de vacinação teve início no dia 23 de março. Mais de 90% dos trabalhadores da área da saúde, indígenas e idosos já foram imunizados. A atenção maior nessa reta final da campanha é imunizar crianças, gestantes, puérperas e adultos entre 55 e 59 anos.

“Os sintomas de Covid-19 e influenza são muito semelhantes. A vacinação possibilita que a gente reduza o número de casos de influenza no Estado. Agora o frio está chegando e a vacina é importante para evitar que as pessoas procurem a unidade de saúde por influenza porque a vacina protege os casos graves e, principalmente, as complicações da influenza. Isso vai ajudar na diferenciação do diagnóstico da Covid-19”, ressalta Maia.

Pessoas que ainda não foram imunizadas e que se enquadram nos grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima.