São Paulo - O Instituto Butantan, de São Paulo, criou um comitê técnico para estudar a produção de vacinas contra a varíola dos macacos. Segundo o órgão, a decisão ocorre por haver "iminência de um possível surto da doença".

A portaria de criação do comitê no Instituto Butantan diz que "se nota uma crescente incidência de casos e surtos relatados, o que está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença"
A portaria de criação do comitê no Instituto Butantan diz que "se nota uma crescente incidência de casos e surtos relatados, o que está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença" | Foto: Carl de Souza/AFP

A portaria de criação do comitê no Instituto Butantan diz que "se nota uma crescente incidência de casos e surtos relatados, o que está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença".

O comitê, formado por nove especialistas, tem como atribuições assessorar a entidade para uma "eventual produção da vacina". Eles vão conduzir estudos e propostas sobre a viabilidade da produção.

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A baixa capacidade de produção da vacina para barrar a transmissão do vírus é um aspecto que preocupa especialistas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu na sexta-feira (1º) uma ação urgente na Europa para conter a propagação da varíola dos macacos. A entidade, contudo, decidiu ainda não classificar a varíola dos macacos como emergência sanitária global.

Um dos pontos ainda em avaliação pela OMS é como o vírus se propagou tão rápido em diferentes países - fora da África, onde a doença é endêmica, esse é o maior surto já visto.

No Brasil, o primeiro caso no Brasil foi registrado em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.

Como não há vacinas no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta estava em contato com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) para avaliar compras de doses.

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