Agência Estado
De São Paulo
O consumidor brasileiro acredita que o ano de 2000 será melhor do que 1999 porque a economia está se reaquecendo, depois de um período de estagnação, e consequentemente podem surgir novas oportunidades de emprego e de renda.
Essa expectativa otimista foi constatada em 77% dos entrevistados em pesquisa realizada pela H2R, um instituto de pesquisa do consultor Rubens Hanun, realizada para a Rhodia Poliamida América do Sul, que utiliza estas informações para orientação do seu planejamento de produção e vendas e de orientação do marketing de fios têxteis em poliamida (náilon).
Segundo a pesquisa, que ouviu 450 pessoas, entre 14 a 50 anos de idade, das classes sociais A, B, C e D, o otimismo vem crescendo ao longo de 1999, embora para as pessoas de menor renda o ano tenha sido muito difícil. No início deste ano, 60% dos entrevistados pelo Flash do Cotidiano – realizado pela empresa H2R – acreditavam que 1999 seria bom.
O grande drama dos brasileiros neste ano, diz o estudo, foi o desemprego: 52% das pessoas entrevistadas disseram que ou estão desempregados ou têm alguém na família nesta situação.
Apesar disso, as pessoas continuam acreditando que terão vida melhor em 2000: uma parte diz que é sempre otimista, outros acreditam que encontrarão emprego, outros ainda acreditam que ganharão mais ou terão aumento de salário. Do total de entrevistados, 5% acreditam que terão seu próprio negócio em 2000.