Depois de registrar mais de 600 mortes por dia durante três dias seguidos nesta semana, o Brasil bateu um novo recorde nesta sexta-feira (8) com relação aos números da Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, 751 novas mortes ocasionadas pela doença foram registradas no País em 24 horas. Nesta semana, o Brasil também chegou a ocupar a sexta posição na lista de países com mais óbitos no mundo, atrás de Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Espanha e França, segundo o monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Agora, o País soma 145 mil casos confirmados e se aproxima da casa das 10 mil mortes, com 9.897 óbitos.

Enquanto isso, no Paraná, duas novas mortes foram registradas. Em Guaíra, na fronteira com o Paraguai, uma mulher de 85 anos morreu nesta segunda-feira e teve o diagnóstico confirmado nesta quinta. Já um morador de Curitiba de 60 anos morreu na quarta-feira e também entrou para a lista de vítimas fatais da doença, que já soma 106 óbitos no estado.

Segundo o novo boletim da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), 55 novos casos foram confirmados no Paraná em municípios como Almirante Tamandaré (5), Curitiba (8), Nova Londrina (6), Realeza (2) e Ribeirão do Pinhal (3). Agora, o estado contabiliza 1.711 casos confirmados com 692 pessoas recuperadas, informam os dados da planilha de monitoramento da Vigilância Epidemiológica da Sesa.

Entretanto, enquanto Londrina aparece no boletim estadual com 110 confirmações, o boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta sexta mostra 112 casos na cidade, o que ocorre em função de diferenças nos horários de fechamento dos documentos. Dentre os confirmados, 78 moradores já estão curados, entretanto, outros 51 ainda podem ser considerados com a suspeita da doença uma vez que apresentam sintomas como a Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Nesta sexta-feira, a Sesa também informou que 178 mil testes rápidos serão enviados nos próximos dias aos 399 municípios do Paraná. Com isso, profissionais da saúde e da segurança pública, além dos seus familiares desde que apresentem sintomas, serão testados. Mesmo assim, os testes rápidos não substituem os realizados pelo Lacen (Laboratório Central do Estado) e particulares habilitados pela Sesa, o chamado “teste ouro”.

“O Paraná tem trabalhado com a estratégia de ampla testagem, uma das maiores do País, o que nos permitirá fazer barreiras pontuais de acordo com a evolução de casos”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto. “Os testes rápidos são fundamentais nesse olhar clínico sobre a doença”.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, a distância entre os índices que medem a incidência de casos para cada um milhão de habitantes aumentou entre Londrina e o Brasil. Enquanto o País registra 642 casos para cada milhão de pessoas, Londrina se aproxima de 200 casos para cada um milhão de habitantes.

O maior grupo de pessoas dentre os 112 casos diagnosticados até agora na cidade é formado pelos que têm entre 40 e 59 anos. Este grupo soma 46 pessoas, seguido do formado por quem entre 20 e 39 anos (33) e mais de 60 anos (28).

Além de Londrina, municípios da região como Cambé (1), Primeiro de Maio (1), Arapongas (1), Apucarana (2), Bandeirantes (1), Ribeirão do Pinhal (1), Uraí (1), Quatiguá (1) e Siqueira Campos (1).(Com Folhapress)