Imagem ilustrativa da imagem Bombeiros retomam buscas em Capitólio
| Foto: reprodução redes sociais

Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram as buscas pelas três pessoas consideradas desaparecidas, após a queda de parte de um cânion sobre lanchas que passeavam pelo lago de Furnas, em Capitólio (MG).De acordo com o major Rodrigo Castro, comandante da 1° Companhia Independente, os trabalhos foram retomados por volta das 5h deste domingo (9).

Por volta das 7h40 uma leve chuva era observada em Capitólio. O acidente, que ocorreu no início da tarde de sábado (8), deixou ao menos sete mortos, conforme o Corpo de Bombeiros.

Os cadáveres foram encaminhados para o IML de Passos.Os nomes dos mortos ainda não foram divulgados, mas o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta, relatou à Folha de S.Paulo que já foram identificados três corpos, sendo dois homens e uma mulher.

Ainda de acordo com informações transmitidas pelo Corpo de Bombeiros, quatro embarcações foram atingidas, das quais duas afundaram, e 32 pessoas ficaram feridas. ​Segundo os bombeiros, 23 vítimas foram atendidas e liberadas na Santa Casa de Capitólio. Duas pessoas com fraturas expostas estão em atendimento na Santa Casa de Piumhi e outras quatro, com ferimentos leves, estão na Santa Casa de São José da Barra. A Santa Casa de Passos recebeu dois pacientes.

A reportagem esteve no final da noite no IML, mas o local, que fica dentro de um cemitério, estava fechado. Também não havia familiares das vítimas na delegacia regional de Passos.No distrito policial, agentes informaram que alguns corpos ficaram mutilados, o que pode dificultar suas identificações.Os mortos, ainda conforme os agentes, estavam em uma única lancha, que seria de propriedade de um morador de São José da Barra, cidade próxima a Capitólio.

As vítimas, que seriam conhecidas do proprietário, teriam ido até o local para conhecer a cidade.Capitólio é um grande destino turístico devido aos cânions, que costumam ser vistos em passeios de barco pelo lago de Furnas, que tem mais de cem quilômetros de extensão.A maioria dos turistas que visitam o chamado "mar de Minas" é da capital paulista, de cidades do interior de São Paulo e da capital mineira, segundo as agências de turismo locais. ​Quando a Folha foi ao local, em outubro passado, mais de cem lanchas faziam passeios.