O Informe Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira (30) pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) registra 5.144 novos casos e três óbitos pela doença no Paraná. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 21.837 casos confirmados e seis óbitos em todo Estado.

Este é o 21º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 77.750 notificações, 17.352 casos em investigação e 34.309 descartados. Dos 399 municípios, 245 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 377 tiveram notificações.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (5.039), 14ª RS de Paranavaí (2.190), 22ª RS de Ivaiporã (1.927), 15ª RS de Maringá (1.799) e 17ª RS de Londrina (2.282). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (3.607), Londrina (1.776), Maringá (1.112), Ivaiporã (1.048) e Paranavaí (867).

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As mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 42 e 58 anos que não possuíam comorbidades. São dois registros no município de Cambira (Centro-Norte) – um homem de 42 anos e uma mulher de 57 – e uma mulher de 58 anos de Cambé (Região Metropolitana de Londrina). Os municípios se localizam na 16ª Regional de Saúde de Apucarana e 17ª RS de Londrina, respectivamente.

CHIKUNGUNYA

O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya, somando 59 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 43 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 137 casos em investigação e 445 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 56 notificações.

Em Apucarana, cidade com maior número de casos confirmados, a Secretaria de Estado da Saúde reforçou as ações de combate e ampliou a aplicação do fumacê. Uma equipe formada por técnicos de epidemiologia, entomologia e assistência está no município para aprofundar o combate à dengue. Entre as atividades programadas estão vistorias em locais estratégicos para identificação de focos do mosquito e acompanhamento do atendimento em unidades de saúde para orientar profissionais no fluxo do atendimento ao paciente com suspeita da doença.