O jovem Aaron Dellesse Dantas, 22 anos, teve prisão preventiva decretada pelo TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) em audiência de custódia relizada na manhã desta segunda-feira (4). A decisão foi tomada "pelos fortes indícios de autoria" no entendimento da Juíza Adriana Carrilho Danna Persiani e publicada nos autos dos processo (disponível para consulta pública e acessado pela equipe de reportagem da FOLHA em 04-09-2023/15h).

Dantas está sendo investigado por dois crimes de homicídio qualificado da estudante Júlia Beatriz Garbossi Silva e Daniel Takashi Suzuki Sugahara e a tentativa de homicídio qualificado da jovem C.M.M. em residência no Jardim Jamaica na manhã de domingo (3). Durante audiência de custódia, Dantas que havia sido preso em flagrante ao levar a vítima sobrevivente à UPA Sabará, escolheu permanecer calado.

Dantas é réu primário, não possui antecedentes criminais e trabalhava como garçom em uma cervejaria de Londrina.

À FOLHA, o advogado Thiago Duarte, que faz a defesa de Dantas, afirmou que ainda não conseguiu conversar com o suspeito. “Até então, a gente só teve um tempinho para orientar ele para a audiência de custódia, para conversar com o delegado”.

Em coletiva de imprensa, o delegado de homicídios de Londrina, João Reis, disse que em depoimento a vítima sobrevivente declarou não ter envolvimento amoroso com o rapaz que havia sido seu colega de trabalho. Se se confirmar a perseguição, tipo "stalker", poderá ser investigado por feminicídio em relação a C.M.M e homídios qualificados dos outros dois jovens.

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