aproximadamente, R$ 5 bilhões, em valores corrigidos. Segundo o presidente do Banestado, Reinhold Stephanes, cerca de R$ 800 milhões destinam-se ao aumento de capital, enquanto o restante será utilizado para a aquisição da carteira de fomento pelo governo do Estado. O governo pagará ao Banco Central R$ 38 milhões mensais, durante 30 anos, pelo empréstimo. "O Banestado, depois de muitos e muitos anos, encerra o ano com patrimônio líquido positivo e está enquadrado nas orientações do Acordo de Basiléia, no que se refere à relação entre recursos próprios e recursos emprestados", garantiu o presidente. O patrimônio líquido do banco é hoje de R$ 270 milhões, o que corresponde à 12ª parte do total de recursos que a instituição mantém emprestado. Além da carteira de fomento, estão sendo saneadas as coligadas Leasing, Reflorestadora e a Banestado Corretora. Também foi feita uma reestruturação administrativa, com o corte de, aproximadamente, 2 mil funcionários -- 21% do quadro, e o fechamento de agências em Nova Iorque, Ilhas Cayman e 14 no Paraná. Stephanes disse que o trabalho de modelagem do banco para a privatização deve iniciar em fevereiro. "O primeiro passo era sanear o banco, reestruturá-lo e colocá-lo em condições de competir no mercado", afirmou. Ele garantiu que, a partir de janeiro, o Banestado passa a ter lucro operacional mensal. Segundo o presidente, a venda do Banespa, entre maio e junho do próximo ano, deve refletir positivamente na privatização do Banestado. "É muito provável que quem concorrer na compra do Banespa e perder vai investir muito para a compra do Banestado", disse.Por Evandro Fadel Curitiba, 23 (AE) - O Banco do Estado do Paraná (Banestado) recebeu hoje a última parcela do empréstimo concedido pelo Banco Central para a reestruturação e saneamento da instituição, com vistas à privatização, que deve ocorrer no fim do próximo ano. O valor do repasse foi de pouco mais de R$ 1,6 bilhão, totalizando