Imagem ilustrativa da imagem Audiência define acordo entre trabalhadores e TCGL; categoria aprova fim da greve
| Foto: Vítor Ogawa - Grupo Folha

Os trabalhadores do transporte coletivo de Londrina aprovaram o fim da greve em assembleia realizada pela categoria no final da tarde desta sexta-feira (5). A decisão veio após acordo intermediado pela Justiça do Trabalho.

Representantes do Sinttrol (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina), Metrolon (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipais), TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) e CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) participaram da audiência de conciliação na 2ª Vara do Trabalho de Londrina). A reunião começou às 9h e teve pouco mais de seis horas de duração.

Segundo o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, a proposta apresentada na audiência foi objeto de apreciação na assembleia geral. "A proposta evoluiu um pouco, mas não chegou naquilo que já era pactuado. Entretanto, mesmo com dois dias de greve, temos que considerar que também tem o argumento da justificativa do não atendimento à população. Agora, temos que aguardar o resultado da assembleia", disse antes da votação.

Silva esclareceu que os dias parados serão pagos e que quem está na greve e não tiver condições de assumir os volantes ainda nesta sexta-feira, retornará ao trabalho neste sábado (6). "O sindicato discutiu profundamente para chegar ao mais próximo possível ao que achamos que pode ser apresentado em assembleia", lembrou.

Conforme o diretor geral da TCGL, Gildalmo Mendonça, a empresa cedeu em algumas coisas, assim como o Sinttrol, e conseguiram chegar a um acordo. "Conseguimos montar uma nova proposta Provavelmente até o final da tarde já deve estar regularizada a movimentação dos ônibus. Vamos improvisar e tentar colocar o máximo possível de ônibus em operação", ressalta.

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De acordo com Mendonça, a empresa ofereceu 4% na forma de abono, manutenção da estabilidade dos cobradores e o pagamento da PPR (Programa de Participação de Resultados), que será efetuado em duas vezes a primeira parcela no primeiro semestre e a segunda parcela no final do segundo semestre.

"Nós fizemos a proposta de que o pagamento será feito até final de julho, que é quando acaba nosso contrato emergencial, tendo outro contrato ou se nós participarmos da licitação, imediatamente o valor será incorporado aos salários", explica. "Até porque não há uma diferença muito grande do empregado receber o abono e receber o reajuste salarial. A diferença dá R$ 2,67. É uma diferença pequena. Acredito que será aprovado, pelo menos temos essa expectativa", acrescenta.

(Com informações do repórter Vítor Ogawa)