A Justiça suspendeu nesta quinta-feira (4) a cremação do corpo do ex-prefeito de Santo Antônio da Platina José Ritti Filho, que morreu aos 82 anos no último dia 26, e determinou o translado de mais de 150 km entre Londrina e a cidade do Norte Pioneiro, atendendo o pedido de um dos filhos do ex-chefe do Executivo, o ex-deputado estadual José Arthur Ritti.

O corpo aguardava uma decisão judicial para saber o destino final desde o dia 27 de maio, quando um desentendimento entre os irmãos provocou a suspensão do velório e da cerimônia de cremação no cemitério Parque das Allamandas em Londrina.

O filho e a filha de Ritti alegavam que o pai manifestou o desejo de ser cremado em Londrina, onde passou os últimos anos de vida, o que foi contestado por José Arthur, que procurou a Câmara Municipal de Santo Antônio da Platina para o velório e deve realizar o sepultamento do político neste próximo final de semana em um jazigo da família.

“A ausência de manifestação expressa do desejo do de cujus na realização da cremação, não houve consensualidade dos descendentes para a realização do procedimento. Igualmente, resta comprovada a urgência da medida ante o transcurso do tempo entre o dia do óbito (26 /04/2023) até a presente data”, afirmou o juiz Marcos Caires Luz, da 3ª Vara Cível de Londrina.

A previsão é que o traslado do corpo seja realizado nesta sexta-feira (5) até a Câmara Municipal de Santo Antônio da Platina, que permanece com o plenário preparado e decorado para o velório desde o último dia 27, quando o Legislativo e Executivo platinense decretaram luto oficial de três dias. O velório deve ocorrer no sábado (6), dez dias depois da morte do ex-prefeito.

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