Imagem ilustrativa da imagem Após surto de Covid-19, Hospital do Câncer tem 70 funcionários afastados
| Foto: arquivo FOLHA

O HCL (Hospital do Câncer de Londrina) redobrou os protocolos de segurança após aumento exponencial no número de casos de Covid-19. Só no mês de outubro, 16 pacientes testaram positivo para infecção, o número representa quase 50% dos casos registrados pela instituição desde o início da pandemia. Ou seja, o HCL registrou 34 casos de Covid-19 entre pacientes internados em sete meses. A informação do surto veio a público na live de domingo (25) pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) e pelo secretário municipal de saúde, Felippe Machado, que justificaram os números apresentados no boletim de sábado, que estava acima de média diária.

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No momento o Hospital do Câncer está com 70 funcionários afastados por medida preventiva. São 50 suspeitos que aguardam os testes e os 20 que tiveram o diagnóstico positivo confirmado. Dos 16 pacientes que testaram positivo nesta última semana, apenas um permanece em quarto isolado porque a família não aceitou a transferência dele para outra unidade hospitalar de referência. Outros três pacientes suspeitos estão isolados e aguardam resultados de exames.

O administrador geral do Hospital do Câncer, Edmilson da Silva Garcia, disse que uma limpeza geral com desinfecção foi feita em três andares que possuem leitos de internação, além do centro cirúrgico na semana passada. "Quando a curva cresceu, nós comunicamos imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde e a vigilância sanitária nos ajudou. Chegamos a fechar um andar inteiro para eliminar possibilidade de disseminação. Adotamos várias medidas de contenção." justificou.

Segundo ele, somente na quinta e sexta-feira da semana passada alguns pacientes que fazem tratamento de quimioterapia e radioterapia foram desmarcados. Entretanto, o gestor alega que no momento os atendimentos não estão sendo interrompidos e que a situação está sob controle. "Precisamos manter o atendimentos desses pacientes, eles não podem parar o tratamento e é muito prejudicial. Inclusive, abrimos novas alas para esse tratamento possa ser feito com a máxima segurança possível, por enquanto continua atendimento normal." frisou.

Garcia diz que mesmo com a baixa no quadro de funcionários - 70 afastados - a unidade tem feito remanejamentos e esforços com horas extras para não prejudicar o atendimentos aos pacientes. "Temos que garantir que o requisito mínimo necessário para garantir a máxima segurança para o paciente adentrar na instituição."