A UEL tem muito a oferecer para os estudantes, diz reitora Marta Favaro

A ansiedade e a apreensão com o resultado do vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina) chegou ao fim nesta quinta-feira (4), com a divulgação dos aprovados no site da instituição e nesta edição da FOLHA. Foram mais de 2,5 mil vagas ofertadas pelo processo seletivo para os 52 cursos de graduação.

A reitora da universidade, Marta Favaro, destaca que esse é um fundamental momento para a comunidade acadêmica, e que a indicação de aprovação é significativa, importante e alegre para todos os ingressantes.

“A UEL, todos os ranqueamentos que participamos e as avaliações que são feitas, indicam que nossos cursos são de excelência. Temos 52 cursos de graduação presenciais nas mais diferentes áreas do conhecimento. E a possibilidade de abrigar esses novos estudantes, entrando no início do processo de formação profissional, para nós é uma alegria muito grande”, avalia.

`ENERGIA POSITIVA´

Favaro também lembra que a semana de recepção dos novos estudantes “movimenta muita energia positiva” tanto de quem está ingressando na vida acadêmica, quanto de quem já faz parte da comunidade universitária - estudantes, docentes e equipes técnicas.

“Para eles, eu acredito ser um momento muito especial. Para nós, a entrada de novos estudantes é uma marca do fortalecimento do trabalho que estamos fazendo”, acrescenta.

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Segundo a reitora, a universidade prima por alguns princípios, como a qualidade do ensino, o fato de a instituição ser pública e gratuita, e o intenso trabalho nas ações afirmativas.

“A universidade está organizando, inclusive, a sua entrada pelas cotas. Nós temos um percentual de cotas significativo. Temos 50% das nossas vagas em cotas. E aqui, internamente, construímos algumas redes de acompanhamento e apoio”, afirma.

AS EQUIPES DE APOIO

Assim, para quem passará a frequentar a UEL, a reitora destaca a grande gama de atendimentos que são garantidos aos alunos. Desde a Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos), responsável por acolher e orientar os candidatos na seleção e a Prograd (Pró-Reitoria de Graduação), que atua na matrícula dos novos estudantes, até os colegiados dos cursos, que faz a estruturação pedagógica e recepciona os acadêmicos. Outros exemplos são o Programa de Permanência Estudantil, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e o Núcleo de Acessibilidade, além de outros órgãos.

“Temos uma equipe de apoio, que é o Sebec [Serviço de Bem-Estar à Comunidade], a possibilidade de bolsas de estudo, seja de permanência ou vinculadas aos programas de ensino, pesquisa e extensão. Então, são várias ações que os estudantes encontrarão quando começarem a desenvolver suas atividades”, detalha Favaro. “Há uma rede constituída que tende a criar braços de atendimento."

QUALIDADE

A reitora destaca a qualidade dos cursos da UEL, característica evidenciada pelo IGC (Índice Geral de Cursos) nota 4, que foi divulgado recentemente. Entre as instituições estaduais, a Universidade Estadual de Londrina é a quinta melhor do Brasil; no Paraná ocupa a primeira posição.

“Nós somos uma instituição que, da criação completaremos 53 anos. Do reconhecimento, 52. É um tempo de construção. Nosso corpo docente é extremamente qualificado, a maioria dos nossos professores são doutores e nós temos um índice muito alto de projetos de pesquisa e extensão, além de projetos e programas de ensino”, ressalta Favaro.

“É uma universidade que possibilita, ao estudante que está ingressando, diferentes experiências. Além das experiências acadêmicas, com uma diversidade de possibilidades de aprofundamento em uma área de formação, experiências culturais. A excelência dos nossos cursos, da formação acadêmica, é complementada com essas outras possibilidades de experiências que os alunos podem ter, se desejarem”, completa.

`Antes de Tudo #EuRespeito´

Favaro também lembra que a UEL realiza, desde de 2019, a campanha “Antes de Tudo #EuRespeito”, que busca promover uma integração saudável entre todos os alunos. O trote é proibido pela instituição desde 2008, e há uma legislação municipal que proíbe essa prática na cidade de Londrina.

“É uma coisa que não está admitida na universidade. É proibido. Por isso nós falamos em recepcionar os ingressantes, e a campanha tem um mote importante e se tornou referência. Ano a ano nós vamos incluindo elementos de respeito ao outro, ao espaço, à liberdade do outro, e respeito à organização da instituição”, pontua Marta. “Eu acho que é bom colocar isso em evidência, porque muitos estudantes ficam às vezes com receio da primeira semana e aqui já estamos fazendo esse trabalho há algum tempo para que essa recepção seja calorosa e de acolhimento, e que mantenha o respeito àquele que está chegando.”