Região investiu alto na instalação de estufas
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 19 de julho de 2002
O Vale do Paranapanema concentra a maior área coberta com estufas no setor de olericultura do Brasil. Dados da Emater-PR e do Sebrae-SP indicam que a área corresponde a 1,5 milhão de metros quadrados. A área do Paraná corresponde a 450 mil metros quadrados. A implantação da olericultura na região começou no início da década de 90.
A Fevale tem suporte técnico do Sebrae-SP, Emater-PR e do SAI, órgão vinculado ao Sebrae-SP, além do apoio da prefeitura de Ourinhos com a cessão da área, localizada no parque de exposições da Fapi, e do governo do Estado do Paraná, com o investimentos do programa Paraná 12 Meses. O projeto teve início em 2000 devido a demanda das associações paulistas por novos canais de comercialização junto ao Sebrae-SP.
Em seguida, a entidade realizou reuniões para formulação do projeto. Durante 2001 foram definidas estratégias para implantação do projeto. No final do segundo semestre de 2001 a entidade foi criada com a definição do estatuto e das exigências legais. O projeto de implantação da Fevale reúne cerca de 15 técnicos dos órgãos de apoio.
A região abriga cerca de 450 estufas e a direção da Seab, em Jacarezinho, informou que até o final do segundo semestre de 2002 o número pode atingir 750. A Seab anunciou que 100 novas estufas serão implantadas nos próximos meses. A entidade reivindica, ainda, junto ao governo do Estado R$ 250 mil para financiar a construção de outras 200.
No Paraná também participam da Fevale a Associação dos Viticultores de Japira (Avija), a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC) e a Associação Cambaraense de Agricultura Familiar (ACAF). No norte pioneiro a olericultura e a fruticultura se destacam, além dos municípios associados, nos municípios de Quatiguá, Tomazina, Siqueira Campos, Santana do Itararé e Jacarezinho. A fruticultura também se destaca em Jaboti e Pinhalão. O chefe do núcleo regional da Seab, em Jacarezinho, Fernando Emmanuel Gonçalves Vieira, disse que a entidade, de maneira gradativa, deve integrar o setor na região.