Na próxima terça-feira (1º), o Paraná receberá a visita do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias. Durante sua estadia em Curitiba, ele terá a oportunidade de conhecer de perto os programas consolidados na área de segurança alimentar do estado.

Os programas estaduais, coordenados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e órgãos vinculados, como a Ceasa, estão alinhados com 13 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), com o propósito de elevar a qualidade de vida da população em situação de vulnerabilidade social.

Entre os programas destacam-se o Banco de Alimentos Comida Boa, que é um dos mais emblemáticos. Sua missão é reduzir o desperdício de alimentos nas Centrais de Abastecimento do Paraná. Ao longo do ano de 2022, o programa distribuiu 5,85 mil toneladas de hortigranjeiros para entidades assistenciais, alcançando uma média de 487 toneladas por mês.

O Banco de Alimentos Comida Boa coleta alimentos não comercializados pelos atacadistas e produtores rurais, desde que ainda estejam em boas condições de consumo. Esses alimentos são então processados em molhos, sopas, sucos e outros produtos prontos para o consumo, e em seguida repassados para creches, orfanatos, hospitais públicos e outras instituições de assistência social.

Além desse programa, existem outros importantes, como o Cartão Comida Boa, os Restaurantes Populares e as Hortas Urbanas, todos voltados para garantir a segurança alimentar e reduzir as desigualdades sociais. Essas iniciativas têm um impacto significativo na melhoria da nutrição, promoção da agricultura sustentável, garantia de educação inclusiva e oportunidades de aprendizagem, bem como na luta contra a fome e a pobreza.

O Governo do Estado destina anualmente um aporte de R$ 2,5 milhões para o Banco de Alimentos Comida Boa, o que possibilita o atendimento a 331 entidades ao longo do último ano. Essa ação beneficia aproximadamente 130 mil pessoas mensalmente. O programa ganhou uma nova concepção em abril de 2020, logo após a chegada da pandemia, o que resultou em um aumento significativo na média de distribuição, passando de 50 toneladas para as 487 toneladas mensais atuais. (Com informações da Agência Estadual de Notícias)