Brasília - As agências de sanidade agropecuária estaduais vão definir as prioridades para a utilização dos R$ 150 milhões previstos para o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), em 2013. O tema foi discutido durante encontro na última quinta-feira, em Brasília, entre integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), que representa os estados das cinco regiões brasileiras.
Ao todo, o Brasil possui mais de 4,7 mil escritórios de atendimento à comunidade entre agências e órgãos executores de sanidade agropecuária. Devido às diferenças estruturais entre elas, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa vai abrir um sistema para o estabelecimento de convênios com os estados. O objetivo é aperfeiçoar e modernizar os processos operacionais da defesa agropecuária para ampliar o alcance e a abrangência dos serviços.
"Por meio dos convênios, são os estados que definem quais são as necessidades locais para melhorar o processo de inspeção", explica o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques.
Produtos inspecionados por qualquer instância do sistema Suasa podem ser comercializados em todo o território nacional, além de garantirem a capacitação de profissionais para inspecionarem produtos alimentícios a partir de padrões internacionais.
Em 2012, o Mapa celebrou convênio com o governo do Rio Grande do Sul para investir R$ 2 milhões na reestruturação e implementação do Suasa no estado. Com duração de um ano, a parceria vai garantir melhor qualidade nos alimentos, produtos mais seguros e proteção da economia brasileira.
Além do Suasa, o encontro do Fonesa com representantes do Mapa discutiu outras pautas, como a criação de uma comissão com a finalidade de apresentar aos gestores estaduais a necessidade de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).