A floricultura representa apenas 0,13% do VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) do Paraná. No entanto, é uma atividade significativa para 112 municípios, mas praticada, ainda que em menor escala, em todos os 399. A informação é do Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e AEN (Agência Estadual de Notícias).

Os números preliminares do VBP, divulgados pelo Deral, apontam que, em 2020, a atividade agropecuária paranaense alcançou R$ 128,3 bilhões. A maior parte se deve à produção de grãos, cereais e proteínas animais, em que o Paraná se destaca. Mas há outras culturas que têm importância ou pelo número de pessoas que empregam ou pela abrangência, como é o caso da floricultura.

Em 2020, ela contribuiu com 0,13% do montante do VBP, ou seja, a renda bruta gerada pelo setor no campo foi de R$ 171,6 milhões. É atividade importante para 112 municípios, com o envolvimento de cerca de 900 agricultores. Entretanto, permeia todos os 399 municípios do Estado e contribui para a oferta de mão de obra, diversificação nas propriedades rurais, ampliação de renda no campo e para a beleza natural própria da atividade.

Os gramados e as plantas perenes ornamentais representam 77,7% do VBP dos produtos do segmento. Já as orquídeas, crisântemos e rosas compõem as principais produções da floricultura propriamente dita, participando com 13%. Esses cinco cultivos somam 90,7%. O restante é distribuído entre outras 32 espécies exploradas.

Os núcleos regionais de Curitiba, Maringá, Toledo, Cascavel e Londrina concentram 88% da produção, com destaque para os dois primeiros que têm as substanciais parcelas de 40,4% e 19,8%, respectivamente. O município com maior VBP da floricultura é Marialva, com 12,5%. É seguido de perto por São José dos Pinhais, com 12,4%, e Campina Grande do Sul, com 11,6%.

LEIA TAMBÉM:

Cerro Azul se destaca nacionalmente na produção de poncãs