Com 73 anos, a SRP (Sociedade Rural do Paraná) realizaria em abril deste ano a 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, a ExpoLondrina 2020, mas teve seus planos adiados pelo advento da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Aproximadamente 300 expositores tiveram contratos suspensos ou cancelados. O prejuízo foi imenso, já que a SRP teve de devolver o dinheiro aos fornecedores que participariam da edição especial da ExpoLondrina e ainda está fazendo a devolução do dinheiro aos que compraram ingresso antecipado. Este processo de devolução prossegue até o dia 14 de agosto.

O Parque de Exposições Ney Braga ficou vazio nos dias em que seria realizada a ExpoLondrina 2020.
O Parque de Exposições Ney Braga ficou vazio nos dias em que seria realizada a ExpoLondrina 2020. | Foto: Equipe Elvira Alegre

Durante os 11 dias da ExpoLondrina estavam previstos que cerca de oito mil pessoas seriam contratadas temporariamente e isso acabou não acontecendo.

Na edição de 2019 a movimentação econômica foi de R$ 615,6 milhões, um valor 10% menor em relação ao registrado na edição anterior, e o público foi de 464.103 visitantes, que também foi menor em relação a 2018, quando passaram pela feira 557.372 pessoas. Mais de 21 mil estudantes de escolas municipais, estaduais e técnicas, além de idosos visitaram a ExpoLondrina 2019, totalizando 284 grupos que foram recebidos no Parque Ney Braga em visitas gratuitas.

O setor de veículos demonstrou boa comercialização em 2019, com mais de 1,2 mil negócios fechados. No setor pecuário, a liquidez nos negócios da ExpoLondrina 2019 passou de 90%. Cerca de 6,9 mil animais passaram pela feira naquele ano.

O diretor presidente da Sociedade Rural do Paraná, Antônio de Oliveira Sampaio, ressaltou que o prejuízo com o cancelamento da ExpoLondrina 2020 foi considerável. “Mas mais do que o prejuízo é a falta de arrecadação com a feira. É ela que dá o rendimento que nos ajuda a tocar o Parque de Exposições Ney Braga.” Ele comparou com a situação de uma empresa que fica um ano sem faturamento. “A nossa sorte é que os sócios anteriores fizeram um fundo de reserva prevendo uma situação ruim, não uma pandemia, mas um desempenho ruim da exposição”, destacou. Com esse fundo ele disse que é possível chegar até a próxima edição.

“Vamos fazer a próxima edição da exposição, mas ninguém sabe o que será dela. Vamos fazer uma feira adaptada a essa nova realidade, que será muito diferente. Os eventos vão se transformar. Na última edição tivemos 160 cursos técnicos. Como eles serão agora? Virtuais? Híbridos? Os leilões de gado praticamente não vão mais acontecer presencialmente. Vamos nos adaptar e nos reinventar. Ninguém sabe o que vai ser daqui a seis meses”, destacou.

A história da SRP começou com a criação da ARL (Associação Rural de Londrina), em 1946, e teve como primeiro presidente Hugo Cabral (também prefeito de Londrina). Em 1955, a ARL realizou a 1ª Exposição de Pecuária e a 2ª Agrícola no Jockey Club de Londrina (a 1ª Agrícola foi no mercado Shangri-lá). A primeira compra de terras para montar o Parque Ney Braga foi escriturada em 1958. A construção da sede e dos primeiros pavilhões, muitos deles doados por pioneiros, iniciaram em 1961. A entidade passou a se chamar SRP em 1970.

Durante os 11 dias da ExpoLondrina estavam previstos que cerca de oito mil pessoas seriam contratadas temporariamente e isso acabou não acontecendo.

Na edição de 2019 a movimentação econômica foi de R$ 615,6 milhões, um valor 10% menor em relação ao registrado na edição anterior, e o público foi de 464.103 visitantes, que também foi menor em relação a 2018, quando passaram pela feira 557.372 pessoas. Mais de 21 mil estudantes de escolas municipais, estaduais e técnicas, além de idosos visitaram a ExpoLondrina 2019, totalizando 284 grupos que foram recebidos no Parque Ney Braga em visitas gratuitas.

O setor de veículos demonstrou boa comercialização em 2019, com mais de 1,2 mil negócios fechados. No setor pecuário, a liquidez nos negócios da ExpoLondrina 2019 passou de 90%. Cerca de 6,9 mil animais passaram pela feira naquele ano.

O diretor presidente da Sociedade Rural do Paraná, Antônio de Oliveira Sampaio, ressaltou que o prejuízo com o cancelamento da ExpoLondrina 2020 foi considerável. “Mas mais do que o prejuízo é a falta de arrecadação com a feira. É ela que dá o rendimento que nos ajuda a tocar o Parque de Exposições Ney Braga.” Ele comparou com a situação de uma empresa que fica um ano sem faturamento. “A nossa sorte é que os sócios anteriores fizeram um fundo de reserva prevendo uma situação ruim, não uma pandemia, mas um desempenho ruim da exposição”, destacou. Com esse fundo ele disse que é possível chegar até a próxima edição.

“Vamos fazer a próxima edição da exposição, mas ninguém sabe o que será dela. Vamos fazer uma feira adaptada a essa nova realidade, que será muito diferente. Os eventos vão se transformar. Na última edição tivemos 160 cursos técnicos. Como eles serão agora? Virtuais? Híbridos? Os leilões de gado praticamente não vão mais acontecer presencialmente. Vamos nos adaptar e nos reinventar. Ninguém sabe o que vai ser daqui a seis meses”, destacou.

A história da SRP começou com a criação da ARL (Associação Rural de Londrina), em 1946, e teve como primeiro presidente Hugo Cabral (também prefeito de Londrina). Em 1955, a ARL realizou a 1ª Exposição de Pecuária e a 2ª Agrícola no Jockey Club de Londrina (a 1ª Agrícola foi no mercado Shangri-lá). A primeira compra de terras para montar o Parque Ney Braga foi escriturada em 1958. A construção da sede e dos primeiros pavilhões, muitos deles doados por pioneiros, iniciaram em 1961. A entidade passou a se chamar SRP em 1970