CANETA AZUL, AZUL CANETA
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Mesmo os usuários não tão frequentes nas redes devem ter visto ou ouvido o novo meme e candidato ao sucesso do verão 2020: a música Azul caneta, caneta azul, composta pelo maranhense Manoel Gomes. Até o Ministério da Educação se valeu da novidade para reforçar que na prova do Enem só vale caneta preta! A música conta a história de um estudante que perdeu sua caneta azul e pede que quem a encontrar, devolva. Gomes trabalha como vigilante e compõe desde os 15 anos de idade e já registrou a composição em cartório para garantir seus direitos autorais. Feito de forma amadora, o vídeo já passou de 17 milhões de visualizações no YouTube e a canção foi reproduzida por vários famosos como Wesley Safadão, DJ Alok, Simaria e até Neymar.
ENEM
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O primeiro dia do Enem trouxe a prova de ciências Humanas e Linguagens, além da redação, que testou o conhecimento de cerca de 5 milhões de candidatos. As questões desse ano foram consideradas mais neutras, embora autores como Foucault e Hannah Arendt tenham sido citados, além de questões sobre a violência contra a mulher e sobre os refugiados. Entretanto, um assunto sempre presente desde 2009 não apareceu em nenhuma questão: a Ditadura Militar. Questionado, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que não participou da elaboração das questões. O tema da redação: "Democratização do acesso ao cinema no Brasil" surpreendeu candidatos e professores, que não esperavam algo tão específico. Apesar disso, consideraram o tema acessível.
NOVEMBRO AZUL
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Quase 70 mil novos casos de câncer de próstata foram registrados no Brasil no ano de 2018, destes mais de 15 mil resultaram em óbito. Os números do Inca (Instituto Nacional de Câncer) validam o movimento Novembro Azul que alerta para a importância do autocuidado masculino e dos exames preventivos para o combate à doença. Segundo dados do mesmo instituto, o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura para 90% dos casos. Com o intuito de conscientizar os homens, outra campanha também ganhou notoriedade nas redes sociais: o "Movember" - Moustache November (Bigode Novembro em livre tradução). O movimento teve início em 2003, após um grupo de amigos australianos deixar o bigode crescer para chamar a atenção para à saúde masculina. Aqui no Brasil a ideia se popularizou e até mesmo o colunista da FOLHA Thiago Nassif (foto) aderiu ao bigode incentivado pelo urologista Vinicius Panico a quem entrevistou para o programa Gente, que foi ao ar na sexta-feira (8/11) na MultiTv Cidades.
#CASA58
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Uma confusão generalizada se instaurou no Brasil desde que o depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, veio a público na reportagem do Jornal Nacional da TV Globo na terça-feira (29/10). O condomínio é onde o presidente Jair Bolsonaro possui uma casa e foi onde ele morou até se mudar para o Palácio do Planalto. O porteiro disse ter recebido autorização do "Seu Jair" para liberar a entrada de Élcio de Queiroz, ex-policial militar acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. O acusado teria pedido para visitar a casa 58, na ocasião onde morava o presidente, hoje residência de seu filho Carlos Bolsonaro.
No entanto, registros biométricos da Câmara dos Deputados em Brasília atestam que no dia 14 de março 2018, Jair Bolsonaro estava em Brasília.
Um dia depois da reportagem, quarta-feira (30), em viagem à Arábia Saudita, o presidente em vídeo ao vivo em uma das suas plataformas de redes sociais, ataca a Globo, acusa o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) de vazar o processo para a equipe do jornal para prejudicá-lo nas eleições de 2020.
A citação ao nome do presidente pode levar o caso Marielle ao STF (Supremo Tribunal Federal). Isso porque o presidente admitiu ter determinado o recolhimento de todos os áudios registrados na portaria do condomínio, o que para a oposição configuraria em tentativa de obstrução da Justiça. (Diego Prazeres/Editor de Política)
AI-5 / AI-6
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Os irmãos Bolsonaro voltaram a causar polêmica. No dia 31 de outubro, em entrevista à jornalista Lêda Nagle, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que "se a esquerda brasileira radicalizar, uma resposta pode ser via novo AI-5". O deputado se referiu a um dos atos mais duros da ditadura militar, que implicou na cassação de direitos civis e políticos, instituiu a censura e fechou o Congresso Nacional. A declaração repercutiu de forma negativa no Brasil e no exterior. Deputados de oposição pediram a cassação de seu mandato. O presidente Jair Bolsonaro tentou remediar a situação dizendo que não há a menor chance de outro AI-5 atualmente.
Em defesa do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse que punir o deputado por “falar” no AI-5 seria "o próprio AI-6”. Apesar de menos famoso, o ato existiu e modificou a estrutura do STF (Supremo Tribunal Federal), reduzindo de 16 para 11 o número de ministros e transferiu para a Justiça Militar os crimes contra a segurança nacional. Como consequência, o Conselho de Segurança Nacional cassou os mandatos de três senadores e 18 deputados.