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Folha Mais 5m de leitura

Movimente-se e faça boas escolhas

ATUALIZAÇÃO
01 de fevereiro de 2018


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Um dos efeitos colaterais de "sair da zona de conforto para assumir quem você é" se manifesta na alimentação, bem como na saúde e disposição do corpo físico. "Quanto mais conectado comigo mesmo, melhor será o meu discernimento do que será melhor para o meu corpo em cada momento de nutrição", assegurou a nutricionista Camila Mercalli.
Entusiasta do que ela define como "alimentação intuitiva", ela também chama atenção para a situação contrária. "Nosso corpo sabe o que a gente precisa. Mas quanto mais desconectado eu fico de mim mesmo, quase que via de regra eu vou buscar alimentos que intoxicam o corpo ou me geram culpa, por isso que sempre reforço no consultório que o processo vem de dentro para fora", alertou.
"Quanto mais você faz o trabalho interno, questiona a si mesmo sobre qual o poder que determinados alimentos exercem sobre você ou o significado deles, a sua capacidade de escolher evolui", indicou. "Quando estamos prontos de fato, a alimentação muda naturalmente e dá lugar à alimentação consciente."
Dentro de um profundo conhecimento na área esportiva e os resultados sobre a saúde, o professor de Educação Física, Marcio Atalla, não tem dúvida em relacionar o estado de felicidade ao movimento. "Nosso corpo foi projetado para o movimento, até porque nossa genética é poupadora de energia. Mas o estilo de vida vai na contramão da forma como nosso corpo foi programado para funcionar. E se não nos disciplinarmos a sair do automático, ficaremos cada vez mais sedentários e doentes, o que certamente compromete a felicidade", alertou.
Segundo ele, o caminho para fugir disso é buscar qualquer atividade física que se consiga incorporar à rotina. "Até mesmo subir as escadas até o andar do prédio onde você trabalha", exemplificou. Preservar a massa muscular garante força e capacidade de realizar os movimentos. "70% das doenças vêm das escolhas nada boas que fazemos diariamente, inclusive pelo sedentarismo. 20% apenas são por conta de fatores genéticos. Se buscarmos nos afastar disso e determinar para si mesmo zelar por um pico de felicidade todo o dia, acho que esse estado de plenitude será possível pelo resto da vida." (M.M.)

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