#Fim do Fundeb?

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) poderá chegar ao fim nesse ano, caso não seja renovado. Ativo desde 2007, o fundo é a principal fonte de financiamento para o ensino básico no país, atendendo cerca de 40 milhões de estudantes e movimentando 150 bilhões de reais por ano, o que representa mais de 60% da demanda nacional.

Imagem ilustrativa da imagem Mario, o Pânico e o fim do Fundeb
| Foto: iStock

Sua duração prevista é até dezembro de 2020, mas sua extinção causaria grande impacto à educação pública do Brasil. Nessa segunda-feira, entra em pauta na Câmara dos Deputados a renovação e mudanças no Fundo com a PEC n° 15/15, relatada pela deputada Professora Dorinha, que torna o Fundeb permanente e detentor de 20% dos recursos da União (frente aos 10% que usufrui hoje em dia). Entretanto, a contraproposta do governo prevê a renovação do fundo apenas para 2022 com apenas 15% do dinheiro público – deixando o ano de 2021 sem recurso algum.

#Onde está a Palestina?

Um post do perfil oficial da Embaixada da Palestina levantou muitas dúvidas nas redes sociais. Nele, era afirmado que o rótulo da região da Palestina havia sido retirado do serviço de geolocalização Google Maps, em uma suposta tentativa de apagar o território e contribuir para a “colonização de EUA/Israel”. Em seu lugar, estariam presentes apenas a Grande Israel, a Cisjordânia e a região de Gaza.

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| Foto: Ramallah Abbas Momani/AFP

Entretanto, foi apurado que o nome da Palestina nunca constou no Google Maps. Essa polêmica se remete a 2016, quando o questionamento acerca da ausência do território na plataforma foi levantado pela primeira vez. À época, a Google declarou se basear nos dados da ONU para definir seus mapas. Apesar de muitas tentativas, até hoje os palestinos não formam oficialmente um Estado com território e não há acordo entre eles e os israelenses, os quais mantém controle militar sobre a área.

#Pânico e seus convidados

O Pânico, programa voltado a sátiras e humor, recebeu críticas ao comportamento de seus apresentadores e comentaristas mais de uma vez essa semana. Muitos internautas reprovaram o tratamento dado aos convidados do programa, recebidos apenas por vídeo-chamada.

Na sexta-feira, a influencer e maquiadora Bianca Andrade teve dificuldades em manter sua fala durante a transmissão. Ao tratar de assuntos relevantes como machismo e racismo, Bianca foi interrompida inúmeras vezes pelos homens integrantes do programa, não sendo capaz de finalizar seus argumentos - ou de sequer de iniciá-los por muitas vezes. Foram tantos cortes que a maquiadora precisou pedir a palavra incisivamente: “Me ouve. Posso falar como convidada?” – essa sua frase foi replicada diversas vezes no twitter, chegando aos trending topics

Já no fim de semana, o assunto foi a entrevista do Pânico que foi ao ar na terça-feira com a estrela do TikTok Mario Jr. (famoso pelo meme “roi, letícia, né?”). O galã, conhecido por seu conteúdo voltado ao público feminino adolescente, sofreu diversos comentários debochosos da equipe de Emílio Surita, principal apresentador. Mas seu maior constrangimento foi com a fala de Sammy Dana, “Minha dica pro Mario Jr. é: estude (...) porque essas coisas são momentâneas”, dando a entender que sua carreira como criador de conteúdo não teria futuro. Mesmo depois da tentativa de Adrilles Jorge de defender o influencer, Mario se mostrou desconfortável e não respondeu os apresentadores, nem mesmo se despediu ao final da transmissão.

Em resposta às críticas, fãs do Pânico levantaram a tag #SomosTodosEmílio em defesa ao apresentador, alegando que a programação sempre foi de humor desbocado e que os convidados aceitaram estar lá por vontade própria.

#Sem Bola de Ouro

Fãs de futebol receberam uma má notícia: a France Football anunciou o cancelamento da edição 2020 do Bola de Ouro, como consequência da pandemia do novo coronavírus. A premiação, que destaca os melhores jogadores de futebol do ano desde 1956, teria sua legitimidade credibilidade comprometidas pela interrupção do calendário de disputas e mudanças nas regras, segundo a organização.

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| Foto: Fabrice Coffrini/AFP

A France Football ainda declarou acreditar “que um ano tão único não pode - e não deve - ser tratado como um ano comum". Muitos internautas justificaram a decisão como uma tentativa de sabotagem da organização aos principais candidatos ao prêmio, como o brasileiro Neymar Jr.

* Supervisão de Patrícia Maria Alves