Um crime aconteceu. Começa um burburinho na internet e em seguida já sai na TV. “O que aconteceu? Por que? Como? Como tiveram coragem de fazer isso? Que tragédia! Tem que investigar isso aí”. Por essa curiosidade humana e diversos outros motivos que filmes do gênero true crimes estão se popularizando cada vez mais. Aposto que sua curiosidade está agora mesmo querendo saber os outros motivos e o que está por trás de uma produção dessa. Mas o que pode ser classificado como true crime? Diferente de um filme que é classificado como “baseado em fatos reais”, o true crime é um estilo não-ficcional que retrata casos de crimes reais e busca explicar como eles ocorreram e o passo a passo da investigação. Para que eles sejam produzidos, a pesquisa é toda baseada em processos criminais, imagens de arquivos dos julgamentos e entrevistas, até mesmo dos próprios criminosos.

Imagem ilustrativa da imagem Luz, microfone, podcast! O Supernova está de volta
| Foto: Folha Arte

Apesar de ser bem mais popular nos Estados Unidos, esse gênero tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil com o lançamento de filmes sobre crimes famosos que ocorreram no país, como o caso Richthofen, por exemplo. Os documentários também marcam presença com os lançamentos baseados no caso Evandro, no caso João de Deus e no caso Yoki. E não para por aí: após o sucesso dessas obras entre os espectadores e toda a repercussão causada nas redes, os roteiristas Ilana Casoy e Raphael Montes – os mesmos que adaptaram os filmes do caso Richthofen – já planejam desenvolver uma nova série sobre o caso Nardoni.

Além da curiosidade natural humana, será que existe mais algum motivo para esse gênero fazer tanto sucesso? O Supernova #4 vai te contar com ainda mais detalhes sobre o true crime e solucionar as dúvidas que podem surgir dentro de um tema tão polêmico: essas adaptações podem instigar a violência? Deveria existir alguma restrição?

Folha de Londrina · Supernova #4 - Por que somos tão fascinados por true crimes?

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Ficha Técnica

Produção, roteiro, narração e edição de Alice Resende e Ana Júlia Gabas

Os entrevistados do episódio são o jornalista Rodrigo Grota e a psicóloga Paula Cordeiro

Supervisão da editora da FOLHA, Patrícia Maria Alves

NO PRÓXIMO EPISÓDIO

Ainda no universo dos true crimes, você sabia que existe um documentário sobre um crime que ficou muito famoso e que aconteceu aqui em Londrina? Intitulado como “Isto (não) é um Assalto!”, o documentário dirigido pelo jornalista Rodrigo Grota retrata tudo o que aconteceu no dia 10 de dezembro de 1987, quando sete homens invadiram o banco Banestado e fizeram 300 pessoas de reféns.

No episódio #5 do Supernova, o primeiro da série com uma sequência e que será lançado daqui uma semana, você confere o “por trás das cenas” dessa obra cinematográfica, com histórias inéditas contadas pelos produtores, além de depoimentos de quem estava presente no dia do assalto, como o jornalista José Maschio, que estava cobrindo o assalto, e o advogado Adolfo Schnaid, que foi um dos reféns.

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