O auxiliar de cartório Michel Bonifácio optou por reformar um apartamento de 36 anos ao invés de adquirir um novo. Um dos motivos era ficar mais próximo ao trabalho, sem precisar dirigir por muito tempo. O valor e o tamanho do imóvel foram outros pontos que contaram a favor da reforma.

As obras da unidade de 150 metros quadrados de área útil, na Rua Paranaguá (Centro), demoraram seis meses e acabaram custando duas vezes o valor inicial, já que durante o processo foram surgindo outras ideias para o projeto. Mesmo assim, a avaliação é de que valeu a pena.

"O espaço é maior em relação ao custo de um apartamento novo e a estrutura é sólida. Um ponto negativo é que nem sempre o exterior acompanha esse visual mais moderno. Também temos que conviver com outras reformas, neste momento há uns quatro apartamentos sendo reformados, mas isso valoriza o prédio", diz.

Apesar de apreciar alguns itens antigos, devido ao estado do revestimento a opção de Bonifácio foi por trocar todo o piso do imóvel. Na cozinha e banheiros foram substituídos os azulejos e louças. As janelas também foram trocadas, seguindo um novo padrão aprovado pelo condomínio. As sacadas da sala e da suíte foram incorporadas aos espaços e fechadas com vidro, também seguindo o padrão já autorizado. Outras paredes foram abertas para integrar os espaços, como um quarto que se tornou escritório e pode ser acessado a partir da sala de jantar. Nos casos em que as paredes foram retiradas, vigas de sustentação foram instaladas para não comprometer a segurança. A parte elétrica também foi toda trocada.

"É importante se atentar para o que prevê a lei e o que é permitido pelo condomínio, principalmente em relação à fachada do edifício, para não ter problemas posteriores", destaca Bonifácio. (E.G)