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A Escola Municipal América Sabino Coimbra, no Conjunto Habitacional Vista Bela, em Londrina, recebeu nesta terça-feira (16) o Urânia Planetário Móvel, um cinema imersivo sobre astronomia para difundir ciência aos alunos e incentivar o aprendizado. O projeto conta com um domo de aproximadamente 7 metros de diâmetro, acomoda 60 pessoas por sessão e tem mídia específica para oferecer experiências sonoras e visuais com duração de 45 minutos cada.
"É um ambiente mágico, onde o universo toma vida em frente aos olhos dos espectadores. Especialmente projetado para simular o céu ou para fazer viagens intergalácticas emocionantes", diz o site do projeto. Atualmente, são quatro unidades no Brasil atendendo Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Norte.
"O Planetário Urânia presta atendimento às escolas e instituições para levar a astronomia até os alunos, para as pessoas terem noção um pouquinho do nosso universo, já que muitos desses assuntos estão ligados à grade curricular que estão estudando, como o sistema solar", afirma um dos organizadores, Rogério Bortoloto, natural de Americana (SP), que trabalha como astrônomo há aproximadamente 10 anos.
Nesta ocasião, cerca de 800 estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, incluindo o público da EJA (Educação de Jovens e Adultos), matriculados na instituição, puderam apreciar um espetáculo interativo em três períodos diferentes: manhã, tarde e noite. Os conteúdos são transmitidos através de ferramentas pedagógicas para despertar a emoção dos alunos. Com programas pré-gravados, os temas abordados possuem linguagem adequada para cada faixa etária e com mensagens de fundo específicas.
A diretora auxiliar da escola, Carolina Franciele Domingues Lino, contou que essa foi a primeira vez que realizaram um evento parecido com os alunos, que participaram curiosos e animados. "É um público em vulnerabilidade social e econômica, então é importante essa experiência porque muitos deles não têm condições de ir a um cinema, e o planetário proporciona isso porque é um show de imagens", explica.
Foi solicitado o valor de R$ 10 por aluno para custear as despesas da atividade. A APM (Associação de Pais e Mestres) da escola arcou com o restante daqueles que não tiveram condições financeiras, para que todos pudessem participar.