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. | Foto: Justin Sullivan/Getty Images/ AFP

Ele atraiu a fúria do governo norte-americano em 2013, quando vazou documentos secretos que mostravam como o governo americano recolheu de forma sistemática e-mails, telefonemas e mensagens de cidadãos em nome da segurança nacional. Na semana passada, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden chamou novamente a atenção ao lançar o livro Permanent Record (Memória Permanente, em tradução livre) e está sendo processado, sob alegação de ter divulgado detalhes confidenciais de seu trabalho em sua biografia, que deveria ter sido aprovada previamente pelas autoridades. O efeito foi semelhante ao ocorrido na Bienal do Livro no Brasil quando o prefeito Marcello Crivella tentou censurar um gibi e a obra foi parar entre as mais procuradas. "Horas após o governo dos EUA abrir um processo para punir a publicação da minha nova biografia, a mesma obra que o governo não quer que você leia se tornou o primeiro mais vendido do mundo. Ele está disponível em todo lugar onde os livros são vendidos", tuitou Snowden.