A administradora Camila Aguilera vive em apartamento com os cães chihuahua Lola, Maia, Malte e Suri e o gato Laranjinha
A administradora Camila Aguilera vive em apartamento com os cães chihuahua Lola, Maia, Malte e Suri e o gato Laranjinha | Foto: Gina Mardones



Nem sempre cães pequenos são sinônimo de tranquilidade. Se o tamanho não incomoda, o latido pode significar problemas. Dividindo o apartamento com o marido, os cães chihuahua Lola, Maia, Malte e Suri e o gato Laranjinha, a administradora Camila Kronemberger Aguilera se preocupa em não incomodar os vizinhos.

A família mudou recentemente de endereço e os animais ainda estão se acostumando ao novo espaço, vizinhos e cheiros. Os cães já fizeram aulas de adestramento por um período e sua tutora se esforça com os exercícios de dessensibilização.

"Moramos durante um período com a minha mãe. Lá também era apartamento, mas era maior e não tive problemas. Eles latiam quando tocava o interfone, mas não estranhavam mais o barulho do elevador, por exemplo. Logo que me mudei para cá encontrei com a vizinha e expliquei sobre os cães, que eles poderiam latir ou chorar quando ficassem sozinhos e pedi que caso ela se incomodasse com o barulho, viesse me avisar", explica.

Os cães ainda latem quando chega uma visita desconhecida ou toca o interfone, mas já não se incomodam se alguém passa no corredor. Para isso sua tutora procura praticar diariamente os exercícios ensinados no adestramento.

Por serem animais pequenos e medrosos - daí o motivo de latirem -, ela conta que não os leva para passear todos os dias. Mas quando faz isso, desce com os animais dois a dois, no colo. "A Lola é quem mais gosta de sair. As pessoas não costumam se incomodar com eles. Quando aluguei o apartamento questionei se havia alguma restrição. Acredito que as pessoas precisam saber o tipo de animal que têm. Eu, por exemplo, procuro deixar o rádio ou o televisor ligado quando saio. Também estou pensando em colocar tapetes já que o piso é de madeira e quando eles correm fazem barulho, podendo incomodar o vizinho do apartamento de baixo", diz ela.

Aguilera afirma que é preciso pensar no bem-estar dos animais e também das pessoas, por isso se preocupa com a socialização dos cães, para que eles se sintam bem e não incomodem os vizinhos. "É preciso pensar no coletivo, pensar além ('e se o vizinho estiver se incomodando? E se fosse comigo?'). Tento atrapalhar o menos possível", reflete. (E.G)