| |

Vídeo 5m de leitura

#Críticas à Maju Coutinho e o vazamento de dados de Michelle Bolsonaro

ATUALIZAÇÃO
20 de dezembro de 2022

Lara Bridi e Bruno Codogno (estagiários)
AUTOR

 

#Maju Coutinho 

A jornalista da Rede Globo Maju Coutinho, foi pega por uma onda de críticas na internet. Ela é acusada de propagar notícias falsas após afirmar, no Jornal Hoje, que "nem Bolsonaro nem as autoridades do governo presentes prestaram solidariedade às vítimas e aos familiares" em um evento realizado nesse final de semana. Muitos defensores do governo apontam a participação da médica Raissa Soares, que se pronunciou sobre as mortes e propôs um minuto de silêncio.  

Coutinho esclareceu sua fala em nota por meio do mesmo noticiário na terça-feira: 

"Ontem, o JH noticiou que durante o evento 'Brasil vencendo a covid' nem o presidente Jair Bolsonaro, nem nenhuma autoridade do governo, prestou solidariedade às vítimas. Mas uma médica da Bahia, a doutora Raissa Soares, que não faz parte do governo, pediu um minuto de silêncio e o pedido foi respeitado por todos os presentes, inclusive o presidente."

 

#Renda Brasil e Casa Verde e amarela 

As discussões acerca do novo projeto para o Renda Brasil, responsável pelo "Bolsa-família", foram suspensas até segunda ordem por Jair Bolsonaro. O tema apenas voltará a pauta assim que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, realize mudanças no documento. A principal insatisfação de Bolsonaro é o uso dos recursos destinados ao abono salarial para o financiamento do programa, o que seria, nas palavras dele, "tirar de pobres para dar para paupérrimos".  

Por outro lado, o Estado aceitou a reforma proposta para o antigo "Minha casa, minha vida", que agora passa a se chamar "Casa Verde e Amarela", em alusão às cores da bandeira nacional. Entre as mudanças, as taxas de juros para o financiamento nas regiões Norte e Nordeste passam a ser menores. O antigo programa contava com quatro faixas de renda diferentes que definiam o valor das prestações e subsídios. Já o novo conta com apenas três. Apesar das alterações, os comentários que mais repercutiram nas redes sociais foram a respeito da nova logo do programa. 

 

#Michelle Bolsonaro 

O grupo de hackers Anonymous Brasil expôs dados pessoais de Michelle Bolsonaro aos moldes dos vazamentos anteriores, em junho, de Jair Bolsonaro, seus filhos e Sara Giromini. A primeira-dama teve telefones, cartões de crédito, endereços passados e dados pessoais publicados em uma thread pela conta Anonymous Brasil. Os dados de Maria das Graças Ferreira, mãe de Michelle Bolsonaro, também foram publicados. O grupo de hackers também manifestou críticas à primeira-dama: “Ela recebeu uma série de cheques, até agora apuradas investigações de pelo menos R$ 89 mil de um miliciano e sua esposa”.  

Nas redes sociais, por um lado pessoas criticaram a divulgação e taxaram a conta como “criminosa”. Por outro, publicações seguiram a onda de publicações a questionar ““Por que a Michelle Bolsonaro recebeu 89 mil reais do Queiroz?”. 

 

#“O Fórum” 

Uma cena protagonizada por Bolsonaro chamou a atenção das pessoas nas redes sociais: uma conversa entre o presidente do Brasil e o ativista ambiental estadunidense Al Gore. O registro é parte do documentário alemão “O Fórum”, que traz os bastidores do Fórum Econômico Mundial de Davos realizado em 2019. A polêmica se deu pelas afirmações de Bolsonaro em relação à ditadura militar e à exploração da Amazônia e, consequentemente, as respostas contrárias de Al Gore. 

Nas redes sociais, as publicações a respeito apontaram duas perspectivas: Bolsonaro teria mentido ao dizer que foi “inimigo” do jornalista Alfredo Sirkis, ambientalista e amigo de Al Gore; e o presidente teria “passado vergonha”, como apontou uma publicação, ao dizer para um ambientalista que gostaria de “explorar a Amazônia junto com os EUA”. O trecho do documentário foi replicado em diversas publicações e foi um dos principais tópicos da semana. 

 

#Casa Nem 

Um caso de despejo no Rio de Janeiro foi um dos assuntos mais comentados da semana: a Justiça determinou reintegração de posse do prédio que abrigava a Casa Nem, um local de acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em estado de vulnerabilidade. O lugar dava abrigo para cerca de 50 pessoas que, após a operação policial, não teriam onde ficar. O risco de exposição das pessoas à pandemia foi um agravante segundo o movimento de resistência ao despejo. A Casa Nem funcionava desde julho de 2019 e o prédio, segundo os vizinhos, estava abandonado havia mais de dez anos. Nas redes sociais, a hashtag #CASANEMCASAVIVA foi publicada por pessoas de todo o Brasil em defesa do direito de ocupação da Casa Nem e das pessoas em estado de vulnerabilidade social. Nas publicações, apelos em relação ao clima chuvoso, ao frio, à pandemia e à injustiça foram feitos.

Supervisão: Patricia Maria Alves

Esse conteúdo é restrito para assinantes...
Faça seu login clicando aqui.
Assine clicando aqui.

PUBLICAÇÕES RELACIONADAS