No início desta terça-feira (02), internautas foram surpreendidos por imagens pretas no feed de notícias nas redes sociais como Twitter, Facebook, mas principalmente, o Instagram. A tag #Blackouttuesday é um " local de apoio", como sugere uma postagem no Twitter, à revolta popular sobre a morte de George Floyd por policial em Mineápolis, no estado de Minnesota nos EUA.

O Movimento #Blackouttuesday teve um chamamento público alguns dias atrás por outra hashtag levantada pela indústria da música #Theshowmustbepaused (O show deve ser interrompido) como um comprometimento com o público de não postar outro conteúdo nesta terça para não desviar o foco do movimento e das revoltas que tomam as ruas em todo os Estados Unidos. O intuito é deixar de publicar distrações à causa dos protestos da rua e afinar o foco nos gritos por justiça.

Imagem ilustrativa da imagem #BlackOutTuesday Entenda o movimento que apagou sua timeline

O CEO da Columbia Records, Ron Perry, postou em seu Instagram a mensagem "Nós nos levantamos juntos com a comunidade preta contra todas as formas de racismo, intolerância e violência. Agora, mais que nunca, nós temos que usar nossas vozes para falar e desafiar as injustiças todas ao nosso redor".

Rádios, algumas TVs e plataformas de streaming, como Spotify, adicionaram 8 minutos e 46 segundos de silêncio à podcasts e playlists que foi o tempo que o policial Derek Chauvin ficou de joelhos sobre o pescoço de Floyd. Ao movimento se juntaram outras celebridades internacionais e nacionais.

#BlackLivesMatter

A divergência ocorreu quando as telas pretas começaram a invadir a tag Black Lives Matter - Vidas pretas importam - apagando as postagens de grande interesse e informação da área confluência de postagens. Várias postagens esclarecem a confusão e pedem para os internautas não usaem a marcação #BlackLivesMatter.