#A matéria mais antiga do mundo e a briga pelo dinossauro brasileiro

#Mais antigo que o Sol

Foi descoberto o material mais velho de que se tem conhecimento na Terra. Ele foi encontrado em um meteorito chamado Murchison, que tem vestígios que datam cerca de sete bilhões de anos. A rocha caiu na Austrália em 1969. Este ano, foi analisada e nela detectou-se poeira estelar mais antiga que o Sol. Acredita-se que essa poeira "pegou carona" no meteoro até a Terra. Não havia, antes, minerais tão antigos aqui no nosso planeta pois o calor dele fez com que esses materiais se transformassem.

#Maior pelúcia do mundo

Com 20 metros de comprimento e quatro toneladas, Xonita entra para o Livro Guiness dos Recordes como maior ursinho de pelúcia do mundo. O grande brinquedo está localizado na cidade mexicana de Xonacatlán, conhecida como a cidade das pelucias. Xonita levou três meses para ser concluída e foi exibida em um estádio esportivo, onde atraiu turistas.

#Mensagem na garrafa

Em 1969, o capitão Anatolii Prokofievich Botsanenko, então com 36, estava a bordo do navio Sulak, quando resolveu escrever uma carta, colocar em uma garrafa e atirá-la ao mar. O que ele não esperava é que seria somente em 2020 que a mensagem seria encontrada. Tyler Ivanoff avistou a garrafa na costa no Alaska e. como não falava russo, pediu para que amigos nas redes sociais o ajudassem na tradução. A carta continha o endereço de Botsanenko e pedia uma resposta, que finalmente chegou, meio século depois.

#Alô, Marte falando

A sonda InSight enviou mensagens misteriosas de Marte: um constante zumbido que assombra o planeta. Ainda não se sabe a origem do som, mas percebeu-se que ele parece acompanhar os sismos que abanam o planeta vermelho. O barulho é semelhante ao de ventos na Terra, porém com volume mais alto. A sonda está em marte desde 2018 e tem revelado muita coisa sobre nossa vizinho desde então.

#Animal domesticador

Ao que parece, não somos mais a única espécie de seres vivos que domesticou outros animais. Conforme um estudo da Universidade Griffith, da Austrália, o peixe Stegastes diencaeus, conhecido como de peixe-donzela, tem mantido um relacionamento com camarões semelhante ao dos humanos com animais na fazenda: permitem moradia exclusiva desses crustáceos em seus cultivos de algas. Além de ocuparem os espaços, esses camarões são protegidos pelos peixes-donzela, que atacam qualquer outro animal que ouse se aproximar da região.

#Cadê Covid?

Na cidade de Iquitos, no Peru, uma mudança na dinâmica de contágio do coronavírus aconteceu de forma singular: o cenário de alto contágio e mortalidade desapareceu de forma súbita. A cidade, que é a maior do mundo que não pode ser acessada por estradas, enfrentou forte crise de saúde e saturação dos hospitais. No entanto, a partir de setembro, a curva de contágio contou com uma queda aguda e atualmente são registrados poucos casos de baixa consequência clínica. Desde a última semana, apenas 4 casos foram confirmados na região.

#O dinossauro brasileiro

Vestígios de uma espécie de dinossauro que viveu no Brasil têm gerado controvérsia na paleontologia. O Ubirajara jubatus é o primeiro dinossauro não-aviário encontrado com pele preservada no Brasil, descoberto na Bacia do Araripe, no Ceará, e chama a atenção por estruturas pontiagudas de queratina nos ombros. O estudo tem sido desenvolvido pela Universidade de Portsmouth, do Reino Unido, e a iniciativa já é controversa. Conforme os paleontólogos brasileiros, a pesquisa não respeitou o Decreto-Lei Nº 4.146, de 14 de março de 1942, e a Portaria MCT nº 55, de 4 de março de 1990, que estipulam condições legais sobre a pesquisa de fósseis brasileiros e a participação de pesquisadores nacionais no processo.

*Supervisão: Patricia Maria Alves