Carmen Ribeiro (Maringá)
PUBLICAÇÃO
sábado, 01 de janeiro de 2000
(Carmen Ribeiro - Maringá)
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ANO NOVO... VIDAS NOVAS
Jane Galinari carrega na barriga a esperança
de um mundo melhor, chamado filho. E que os
bebês que hoje iluminam a primeira coluna do
ano sejam prenúncio de um futuro onde o homem
seja digno de ser chamado filho de Deus.
A fotógrafa Solange Marcon captou os
momentos de beleza e pureza.
Fernanda Borella
Gabriela Pedrini Fávero
Enzo Pozza
Arquivo pessoal
Emanuelly Gilberto
Arquivo pessoal
Luiza Boer Bordin Celidonio
Gabriel Pereira
Emanuela Pinto
BOM DIA, ANO NOVO!
por Corrêa Junior
Bom dia, Ano Novo!
Seja bem vindo aos nossos olhos,
e ao nosso coração também!
Aqui estou para dizer-lhe da minha fé em você,
para transmitir-lhe a palavra de esperança
de milhões e milhões de criaturas
que, neste instante esperam por você...
Venho por elas e não por mim apenas
pedir-lhe paz e alegria;
venho por milhares de pobres, de enfermos, de necessitados,
exorta-lhe um pouco de piedade,
suplicar-lhe luz e pão,
compaixão e ternura.
Para os encercerados na insensibilidade e egoísno;
para os escravos da maldade e da indiferença;
para os que não fitam as vistas aos céus
nem pousam o pensamento no âmago de si mesmo;
para os ricos sem dó, dominadores sem virtude, os sem mente nem alma,
traga você, Ano Novo, um novo sentido da vida.
que você faça descer a bênção de todos os astros
sobre os tristes, os condenados, os repudiados dos bens terrestres,
a fim de que eles possam erguer-se, ungidos de crença,
do caos em que mergulharam, e possam, libertos, comungar
(com as demais criaturas na festa da fraternidade universal).
Bom dia, Ano Novo!
Seja bem-vindo aos nossos olhos, e ao nosso coração também!
Aqui estou para saudá-lo:
em nome da minha fé,
mas também em nome de milhões de almas
que, neste momento, esperam por você...
Louvada seja a sua presença entre nós!
Louvada pelos homens e pelas coisas da terra inteira,
pelo verdor dos campos, como pelo negror das grutas selvagens,
pela vertigem das ricas cidades, como pela serenidade das vilazinhas humildes,
pelo homem das fábricas, pelo operário rural, pelo intelectual e pelo ignorante
porque, onde quer que haja uma voz profunda,
uma consciência, um desejo de realizar,
aí deverá estar o milagre de sua intervenção,
para que no tempo que há de vir, que está caindo como um fruto de ouro,
da Eternidade,
tudo venha a ser doçura e alegria de viver.
Bom dia, Ano Novo!
Seja bem-nvindo aos nossos olhos
e ao nosso coração também!
Agora , e para todo o sempre,
Amém!

