Young people love to read. Group of male and female students with open books in hands. Man and woman characters study together. Education concept. Flat cartoon vector illustration isolated.
Young people love to read. Group of male and female students with open books in hands. Man and woman characters study together. Education concept. Flat cartoon vector illustration isolated. | Foto: iStock

Uma ilha misteriosa, um anfitrião pouco convencional e dez pessoas sem ligação direta umas com as outras confrontadas com fatos sobre o passado de cada uma delas por uma voz misteriosa: esse é o enredo de “E não sobrou nenhum”, romance da célebre autora Agatha Christie que despertaria facilmente o interesse de qualquer estudante de ensino médio.

A obra de ficção não está entre as que costumam cair no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), mas sua leitura, que foge da estrutura de narrativas lógicas, pode ajudar os candidatos a entender e desconstruir o gênero. Sem contar, no prazer e na diversão em si que o conteúdo pode proporcionar.

Ler o que se gosta é o primeiro passo para desenvolver o hábito de leitura, que além dos inúmeros benefícios à formação dos alunos, é fundamental para quem irá prestar o Enem. Nesse sentido, os livros de ficção podem contribuir para o aumento do repertório cultural, exercício da criatividade e principalmente da interpretação, uma das habilidades mais necessárias para o exame nacional.

“Muitas leituras de ficção científica ajudam o aluno a entender questões da atualidade, enquanto romances policiais auxiliam na construção e desconstrução de uma narrativa”, exemplifica o professor e coordenador de ensino médio do Colégio Marista de Londrina, Nilson Douglas Castilho.

Qualquer leitura cria conteúdo e é válida. No caso das ficções, como pontua Castilho, pode ser uma oportunidade de auxiliar os alunos que têm dificuldade na hora de saber sobre o que escrever. “Mas vale lembrar, que as leituras de ficção não são prioridade”, pontua o professor ao frisar que apesar de contribuírem nos estudos, é importante dar atenção à literatura canônica, sobretudo a contemporânea, que é mais cobrada no Enem.

Outro ponto importante é que uma leitura pode levar a outra, ou seja, ao desenvolver o hábito da leitura por meio das obras de ficção, pode ficar mais simples compreender os livros de literatura mais clássicos, presentes no exame e também em outros vestibulares.

Responda ao simulado do segundo caderno do FolhaEnem 2022, publicado nesta segunda-feira (15), com as questões de Ciências Humanas e suas tecnologias.