Imagem ilustrativa da imagem Estudantes que acompanharam Folha Enem aprovam o projeto
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“Em todos os cadernos encontrei conteúdos que estudei durante o ano. Achei o projeto interessante, principalmente para quem não tem acesso à internet poder simular as questões”, disse Letícia Moreira Coelho, de 17 anos, que concilia os estudos pela plataforma “Proenem” com o caderno semanal produzido pela FOLHA.

Letícia faz parte dos estudantes leitores da FOLHA que enviaram uma redação para ser corrigida pelos professores do Colégio Marista de Londrina, parceiro do jornal neste projeto. Vinda de escola pública, Letícia – que pretende cursar medicina – fará o Enem pela terceira vez. “Estou com boas expectativas. Tem sido bem difícil se manter animada desde o começo do ano, mas acredito que tudo vai dar certo”, comentou.

A sua redação teve como tema vegetarianismo e veganismo. Perguntada sobre o motivo de escrever sobre o assunto, a jovem conta que se tornou adepta ao regime há poucos meses. “Sempre venho acompanhando os impactos ambientais que o agronegócio tem causado. Acho importante as pessoas terem mais conhecimento sobre o mundo vegetariano. Existem muitos mitos, como sobre ser caro e fazer mal para a saúde. A gente que está inserido nesse meio nota bastante falta de informação por parte das pessoas”.

Ana Clara Roesler tem caminho semelhante: com os mesmos 17 anos, também tem o sonho de cursar medicina e vai para o seu terceiro Enem, o primeiro fora da condição de treineira. Ela acredita que a prova vai se aprofundar ainda mais em temas atuais. “Tenho expectativa de explorar assuntos, talvez controversos, que envolvam a área médica. Não necessariamente com a pandemia atual, mas também questões como o aborto, violência obstétrica, movimento antivacina e o viés político que está sendo associado com a vacina, recordando outros episódios históricos que também envolvam esse tema”. Acompanhando o Folha Enem pela versão impressa, Ana Clara disse ter gostado dos cadernos de Redação e Matemática. “Já que precisam de muito treino para resultar em uma nota satisfatória”.

Na redação enviada à FOLHA, Ana Clara abordou alternativas para enfrentar os caos de suicídio envolvendo jovens. “Escolhi esse tema já que acredito que deve haver um diálogo sem tabu sobre o suicídio e saúde mental, principalmente agora que estamos na pandemia, que afetou muitas pessoas psicologicamente”, justificou.

Aos 18 anos, Lucas Kenji Waki é de Maringá e não tem definido qual curso vai prestar, mas sabe que será na área das Ciências Biológicas. Inicialmente aluno da rede particular, migrou para a escola pública devido à pandemia, que também o fez deixar o cursinho pré-vestibular. Lucas comenta que usa o Folha Enem junto aos livros didáticos que adquiriu ao longo do Ensino Médio. “Considero que os conteúdos apresentados são de grande ajuda, pois difundem dicas essenciais para quem vai realizar a prova. Aprecio o conteúdo relacionado à redação, já que esta é uma parcela do exame que pode te deixar na vantagem em relação aos seus concorrentes”, pontuou.

Com família assinante da FOLHA desde 1978, Lucas escreveu redação que teve como tema “A promoção de saúde por meio do saneamento básico”. “Haja vista que, este ainda é um óbice em regiões menos povoadas do nosso país e que possui um grande impacto na qualidade de vida dos brasileiros, visto que, investir em profilaxias como saneamento básico evita transtornos”, explicou o estudante.

Folha Enem é um projeto da Folha de Londrina em parceria com o Colégio Marista que trouxe informações e conteúdo para ajudar os estudantes a se preparem para o exame. Todas as segundas-feiras, quatro páginas do jornal era dedicado ao Enem.