Imagem ilustrativa da imagem Prefeitos avaliam vitória em Cambé, Ibiporã e Arapongas
| Foto: Elza Fiúza/ABr

A população de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) provou nas urnas que a reeleição não é uma regra. O atual prefeito João Coloniezi (MDB) foi derrotado por José Maria Ferreira (PSD) – coligado com PSB, Republicanos, PP, PODE, PL e PV –, que volta ao posto pela quarta vez. O futuro prefeito é do mesmo partido do governador Ratinho Junior e conta com a proximidade do Palácio Iguaçu para administrar o município pelos próximos quatro anos.

“Estamos num cenário de pandemia e acredito que 2021 será uma espécie de ressaca, um ano atípico. Precisamos fazer investimentos e o governador tem um compromisso em investir na cidade. A ideia é ir atrás desses recursos para podermos desenvolver Ibiporã”, disse o prefeito eleito para a FOLHA. “A minha volta é muito prazerosa, amo a minha comunidade e tenho muito respeito pela minha população”, conclui.

Em Cambé (RML), o atual prefeito José do Carmo Garcia conseguiu fazer seu sucessor: o atual vice-prefeito Conrado Scheller (DEM) – em conjunto com PSB, PP, PSL, PTB e PDT. Ele superou o jornalista Benê Filho (PODE), segundo colocado, e ressaltou que seu resultado é uma vitória expressiva. “Lutamos contra um grupo de 22 autoridades, com os três senadores e grande parte do governo do Estado. Me dou ao direito de comemorar, mas não vai haver euforia. Nesta segunda-feira (16), começam os trabalhos e o Zé do Carmo vai fazer parte do meu governo. Não como secretário, mas como um consultor. A população reconhece seu bom trabalho”, afirmou.

O eleitorado demonstrou aprovar a atual gestão em Arapongas (RML) e reelegeu Sérgio Onofre (PSC) – em conjunto com o PP, PL, DEM, PSD, PTB, PDT, DC, PSL e PSB. A vitória foi sobre um velho conhecido da cidade, o ex-prefeito por três vezes Waldyr Pugliesi (MDB), que ficou em segundo lugar. Este foi o tom do discurso de Onofre assim que soube do resultado. “A votação expressiva que tivemos é resposta de tudo que fizemos. Arapongas cansou de ter dono. Como administrador, sou empregado dos trabalhadores”, afirmou. (Colaborou Lucio Flávio Cruz)