Imagem ilustrativa da imagem Candidatas a vereadora protestam pela falta de recursos eleitorais
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Candidatas a vereadora que compõem a coligação de Tiago Amaral (PSB) promoveram protesto em frente à Justiça Eleitoral de Londrina, no início da tarde desta segunda-feira (9). As postulantes alegam que o PSB e o PSD - do governador Ratinho Junior - não repassaram os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que deveria se destinar às mulheres. Elas, que formam um grupo de aproximadamente 12 pessoas, protocolaram um ofício na comissão de direito eleitoral da OAB Londrina, na sexta-feira (6), para denunciar a situação.

À frente do movimento, a servidora pública da área da saúde Francesca Amaral (PSB) denuncia a dificuldade em sua primeira campanha. Até agora, ela contou com doações somente da família para lançar seu nome. “O que está acontecendo não permite e nem fortalece o direito das mulheres em disputar as eleições com igualdade. Somos candidatas e não laranjas. Não permitiremos que usem os nossos nomes para compor chapa”, protestou.

O artigo 17 da Resolução do TSE nº 23.607/2019, que dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos, bem como sobre a prestação de contas nas Eleições 2020, estabelece que as siglas devem destinar no mínimo 30% do montante do Fundo Especial para ampliar as campanhas de suas candidatas.

RESPOSTA

Em nota, a coligação Londrina Forte de Novo – formada por PSB, PSD, DEM e PSC – afirma que os diretórios nacionais são os responsáveis pelo Fundo Especial e direcionam os valores previamente. E ressalta que na prestação de contas “não foi recebido qualquer valor do Fundo Partidário, tendo-se apenas os valores direcionados para a campanha majoritária”.

O texto assinado pela assessoria jurídica da campanha de Tiago Amaral aponta que a coligação concentra os principais custos de campanha, como o de material gráfico. Acompanhados do contato direto com a população, é o que permite que os cidadãos realmente conheçam as propostas para a cidade. “Essa concentração otimiza os gastos, por conseguir melhores preços e um melhor uso dos recursos públicos, como também facilita uma melhor fiscalização e regularidade das prestações de contas”.