Adaptação e cuidados

Quando o Totó chegou na casa de Simone e Marcelo Pereira Costa, a filha do casal, Valentina, tinha apenas cinco anos. O cachorro da raça shitzu foi comprado para que a menina aprendesse a conviver e cuidar dos animais. ''Ela nos ajuda a cuidar e acabou até perdendo o medo que tinha de cães, o que foi positivo'', justifica Marcelo.
No dia 12 de abril a família aumentou com o nascimento de Lorenzo e a partir daí, algumas mudanças foram implantadas para garantir a segurança do bebê. ''O cachorro sempre pôde frequentar todos os espaços da casa, mas agora não deixamos que entre no quarto do Lorenzo'', afirma. O animal começou a demonstrar ciúme e carência. ''Outro dia eu o coloquei para fora do quarto do bebê e o Totó foi ao meu quarto e fez xixi na minha cama'', conta.
Como Simone se dedica ao bebê e não dá a atenção que o cachorro recebia anteriormente, quando o Marcelo chega do trabalho é a ele que o animal pede atenção. ''É um comportamento que não existia antes, ele pula e chora. Enquanto eu não pego no colo e brinco um pouco ele não sossega.'' O animal também demonstra curiosidade em relação ao bebê. ''Ainda não deixamos ele se aproximar porque o Lorenzo é muito novinho, daqui alguns meses vamos permitir um contato maior'', diz Marcelo. A presença do animal é considerada positiva na casa. ''As crianças aprendem a lidar com um ser que depende deles. É uma forma de ensiná-los que é preciso ter cuidados com outras pessoas e outros seres''. (M.A.)

| Foto: Anderson Coelho

Totô ainda não se acostumou à chegada de mais uma criança na família de Simone e Marcelo Costa, exigindo mais atenção dos donos