Elefante tem cor de elefante. Assim como jacaré tem cor de jacaré e girafa tem cor de girafa. Todos os elefantes possuem cor de elefante. Mas esse não era o caso de Elmer, um elefante que não tinha cor de elefante.

Tinha várias cores. Tinha amarelo, vermelho, verde roxo, azul, laranja, preto, cor-de-rosa, branco, marrom e muito mais. Só não tinha cor de elefante.

Sua história está em “Elmer, o Elefante Xadrez”, livro infantil do escritor e ilustrador britânico David McKee. Publicada originalmente em 1993, a obra ganhou nova edição recentemente pela editora WMF Martins Fontes.

Elmer era um elefante diferente dos outros elefantes. Toda a manada se divertia com a diferença de Elmer. Caçoavam por ele ter todas as cores, menos cor de elefante.

Cansado de ser diferente, certo dia Elmer resolveu que queria ser igual a todos os elefantes. Para isso tingiu todo o corpo com cor de elefante. No começo achou interessante ser igual aos outros elefantes. Depois ficou incomodado por não ser mais ele mesmo. Com cor de elefante Elmer não era mais o Elmer.

“Elmer, o Elefante Xadrez” demonstra como a empatia pode ser um ótimo instrumento contra a exclusão, contra a segregação. Colocar-se no lugar do outro pode ser uma adequada ferramenta de inclusão.

Ao longo dos anos “Elmer, o Elefante Xadrez” deu origem a uma coleção de livros protagonizados pelo personagem como “Elmer e os Hipopótamos”, “Elmer e os Caçadores”, “Elmer e o Monstro”, “Elmer e a Borboleta” e “Elmer e Wilbur”.

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. | Foto: David McKee/ Divulgação

Serviço:

“Elmer, o Elefante Xadrez”

Autor – David McKee

Editora – WMF Martins Fontes

Tradução – Monica Stahel

Páginas – 32

Quanto – R$ 44,90