Integrantes da ONG Greenpeace fizeram, na manhã de 23 de outubro, um protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, contra as manchas de óleo no litoral do Nordeste.

Imagem ilustrativa da imagem Greenpeace derrama óleo no Planalto em ato contra manchas
| Foto: Sergio Lima/AFP

Os manifestantes simularam um derramamento de petróleo no calçadão do palácio, onde o presidente Jair Bolsonaro despacha. Ainda que o protesto tenha sido pacífico, 19 ativistas foram detidos no gramado em frente ao Congresso Nacional e levados ao 5º DP da capital federal para averiguação.

Após algumas horas, foram liberados. Segundo a ONG, a polícia não divulgou por qual razão o grupo foi detido. "No final da manifestação, negociamos a nossa saída. Saímos do local do protesto em fila indiana. Quando o grupo já estava indo embora, acabou sendo detido pela Polícia Militar", disse Tica Minami, manifestante e diretora de Campanhas do Greenpeace Brasil. Ela afirma que os ativistas não resistiram à abordagem da Polícia Militar.

Os ativistas montaram instalações no calçadão do palácio que lembravam tanto os incêndios recentes que destruíram a Amazônia como o vazamento de óleo que vem se alastrando pela costa brasileira.

Para formar as poças de petróleo, os ativistas despejaram no chão um líquido feito com uma mistura de amido de milho, farinha de tapioca, óleo de amêndoas, água e corante. Segundo a ONG, a substância pode ser facilmente retirada com água.

O presidente interino, Hamilton Mourão, criticou a atitude dos manifestantes. "Vou convidar o Greenpeace para recolher óleo lá em vez de jogar óleo aqui, pô", afirmou em tom de brincadeira.

SALVE A IMAGEM E IMPRIMA PARA UTILIZAR EM SALA DE AULA

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| Foto: Folha Arte