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| Foto: Ricardo Chicarelli - Grupo Folha

Os esportes praticados por pessoas com deficiência conduzem a experiências que transcendem o "simples" fato de serem vitoriosos em uma modalidade. Essas atividades geram benefícios físicos e emocionais, como melhoria na saúde e na autoestima.

Edson Martinussi, professor do Ilece (Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais), destaca que o esporte ajuda o atleta a se desenvolver em todos os sentidos. “Além do aprendizado de regras, os alunos interagem com os atletas de outras cidades que são de fora de seu círculo de convívio. Durante as viagens eles aprendem a ter independência e conseguem se virar sozinhos."

Martinussi é técnico de Gabriel Veiga Domenegueti, 36, paratleta do tênis de mesa que possui síndrome de Down. Domenegueti afirma que a sensação de vencer uma partida ou um campeonato é incrível, mas também enumera outros benefícios. “Me sinto melhor depois de um dia de treinos, porque faço preparação física para jogar bem, e isso inclui a prática da corrida e de alongamento", detalha. "Além disso, eu gosto de treinar, porque aqui eu encontro os amigos."

Demitri Wesley da Silva Praes, 30, possui deficiência intelectual e isso não o impede de ser faixa vermelha no taekwondo. " Depois que comecei a treinar melhorei a minha coordenação motora e minha disposição", relata o atleta do Ipec (Instituto Paranaense de Esportes e Cultura, Londrina). "Quando ele ganhou a primeira medalha senti orgulho porque a gente percebe que apesar das limitações é capaz de entrar em uma disputa e ser premiado", declara o pai de Demitri, Carlos Athayde Praes.

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