Pegar o som e moldá-lo, adaptá-lo, incrementá-lo e transformá-lo, com a ajuda de novas tecnologias e tradicionais instrumentos, fazendo uso ainda de projeções de imagens. Com uma proposta dessas, não dá para apresentar o britânico Chris Vine apenas como um músico - ele é também um designer sonoro.
Interligando computador, teclado, pedais, sintetizadores, guitarra e até um instrumento original do Zimbábue chamado Mbira Dvivadzimu, o artista mostra ao público hoje e amanhã o show ''Fever Wind''. Na apresentação, que acontece às 19 horas na Divisão de Artes Plásticas da Casa de Cultura da UEL, Vine vai montar uma espécie de trilha sonora ao vivo para o público.
Durante o show, que dura aproximadamente uma hora, também haverá projeções de imagens produzidas pelo norte-americano David Fulton. ''É um 'live art', termo em inglês que traduz essa possibilidade de se misturar teatro, dança, música, filmes e qualquer outro tipo de arte para compor a performance ao vivo'', define o compositor, que fala português.
Foi o próprio Vine que teve a ideia de fazer a apresentação. ''Trabalho com teatro e dança, e queria mostrar algo sem bailarinos, apenas o meu som'', explica. Esta é a primeira vez em que ele faz uma apresentação solo em Londrina. ''Tenho algumas coisas preparadas, mas muito será baseada no improviso''.
Casado com uma londrinense (que conheceu no País de Gales), Chris veio para o Brasil há nove anos, e trabalha há sete na sonoplastia da Verve Companhia de Dança, de Campo Mourão. Ele já morou em Nova York e Washington, nos Estados Unidos, e compôs trilhas sonoras para filmes do circuito alternativo europeu, propagandas e documentários.
Serviço
Onde - Casa de Cultura - Divisão de Artes Plásticas (Av. JK, 1973)
Quando - Hoje e amanhã, às 19h
Quanto - Gratuito
Informações - (43) 3322-6844