A atriz, diretora e produtora teatral Irene Ravache completou 36 anos de carreira em 1998. Como atriz, recebeu os principais prêmios brasileiros de cinema, teatro e televisão. No teatro, recebeu o prêmio MoliSre, como melhor atriz, por ‘‘Roda Cor de Roda’’, em 75, ‘‘Os Filhos do Silêncio’’, em 82, e ‘‘De Braços Abertos’’, em 84. Ganhou também dois prêmios Mambembe pelos espetáculos de 82 e 84; os prêmios APCA e Governador do Estado, por ‘‘Roda...’’ em 75; e o prêmio Shell, por ‘‘Uma Relação tão Delicada’’, durante a temporada carioca em 92.
No cinema ganhou o APCA de melhor atriz coadjuvante por ‘‘Lição de Amor’’, em 76, e de melhor atriz por ‘‘Que Bom te Ver Viva’’, em 89. Por este filme também recebeu o prêmio de melhor atriz do Rio Cine Festival, o Troféu Candango no Festival de Brasília e o Air France. Na televisão, ganhou o APCA de melhor atriz pelas novelas ‘‘A Viagem’’, em 75, e por ‘‘Sol de Verão’’, em 84.
Foi diretora dos espetáculos ‘‘A Gema do Ovo da Ema’’ e ‘‘As Avestruzes’’, ambos em 79. Participou do projeto ‘‘Teatro em Domicílio’’, dirigindo o ator Raul de Orofino no espetáculo ‘‘Beijo de Humor’’, em 92 e ‘‘Clarice em Casa’’, em 1995. Participou de quase 20 novelas da televisão brasileira. Desligou-se do SBT no início de 1998 e, atualmente, está gravando a próxima novela das 20 horas na TV Globo.
Entre seus principais trabalhos no teatro, além dos espetáculos premiados, estão ‘‘Eles Não Usam Black-Tie’’, de Gianfrancesco Guarnieri, ‘‘A Cozinha’’, com direção de Antunes Filho, o monólogo ‘‘Eu me Lembro’’, adaptação do livro ‘‘Memorando’’, de autoria de Geraldo Mayrink e Fernando Moreira Salles, sob a direção de Ulysses Cruz e Brasil S/A, primeiro texto teatral do empresário Antônio Ermírio de Moraes.