Trajetória brilhante
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 23 de novembro de 1998
A atriz, diretora e produtora teatral Irene Ravache completou 36 anos de carreira em 1998. Como atriz, recebeu os principais prêmios brasileiros de cinema, teatro e televisão. No teatro, recebeu o prêmio MoliSre, como melhor atriz, por Roda Cor de Roda, em 75, Os Filhos do Silêncio, em 82, e De Braços Abertos, em 84. Ganhou também dois prêmios Mambembe pelos espetáculos de 82 e 84; os prêmios APCA e Governador do Estado, por Roda... em 75; e o prêmio Shell, por Uma Relação tão Delicada, durante a temporada carioca em 92.
No cinema ganhou o APCA de melhor atriz coadjuvante por Lição de Amor, em 76, e de melhor atriz por Que Bom te Ver Viva, em 89. Por este filme também recebeu o prêmio de melhor atriz do Rio Cine Festival, o Troféu Candango no Festival de Brasília e o Air France. Na televisão, ganhou o APCA de melhor atriz pelas novelas A Viagem, em 75, e por Sol de Verão, em 84.
Foi diretora dos espetáculos A Gema do Ovo da Ema e As Avestruzes, ambos em 79. Participou do projeto Teatro em Domicílio, dirigindo o ator Raul de Orofino no espetáculo Beijo de Humor, em 92 e Clarice em Casa, em 1995. Participou de quase 20 novelas da televisão brasileira. Desligou-se do SBT no início de 1998 e, atualmente, está gravando a próxima novela das 20 horas na TV Globo.
Entre seus principais trabalhos no teatro, além dos espetáculos premiados, estão Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, A Cozinha, com direção de Antunes Filho, o monólogo Eu me Lembro, adaptação do livro Memorando, de autoria de Geraldo Mayrink e Fernando Moreira Salles, sob a direção de Ulysses Cruz e Brasil S/A, primeiro texto teatral do empresário Antônio Ermírio de Moraes.