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Sublime Sir em Curitiba
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sábado, 01 de abril de 2017
Magaléa Mazziotti Reportagem Local 
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Confira o vídeo com uma música do show:
Curitiba - Sentir-se tocado pelo sublime que vem de mãos humanas capazes de fazer com que a música reverbere de maneira única mesmo quando se está no meio de uma multidão, em uma noite de baixa temperatura, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. Eis o fascínio de Sir Elton John renovado a cada apresentação do artista e que nesta sexta-feira (31), no primeiro show da turnê Wonderful Crazy Night, fez o público da Pedreira se curvar diante da nobreza desse cavaleiro britânico a serviço da música e do que ela é capaz de fazer à alma humana.
A turnê que leva o nome do 32º álbum de Elton John foi aberta pelo músico americano James Taylor e seguirá desta forma por Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Contemporâneos e ícones da canção pop resultante de todas as transformações a partir dos anos 60, os dois não dividiram o palco. "Era um tempo em que se fazia música para transformar", defendeu o catarinense Jefferson Lazzarotto, que viajou de Florianópolis especialmente para o show.
"Wandering" foi a canção que James Taylor escolheu para o início dos trabalhos. Por conta de uma fratura no dedo médio da mão esquerda, Taylor não tocou, mas cantou e se esforçou em interagir com a plateia do início ao fim, recorrendo a frases em português bem pronunciado e fazendo referência a vários nomes da música brasileira como Caetano Veloso.
"The Bitch is Back" foi o clássico escolhido por Elton John para abrir a sequência de músicas que embalam os fãs de longa data e arrebatam os novos súditos. O figurino escolhido pelo britânico todo em preto e vermelho, com partes realçadas por tecidos brilhantes foi um espetáculo à parte ornando com toda a qualidade sonora dele. Pelo telão, o público teve a oportunidade de acompanhar toda a habilidade de Elton John com o piano. Não foram raros os momentos em que o dedilhar do músico causou frisson nos fãs que também se sentiam os próprios escolhidos toda vez que Sir decidia saudar a multidão apontando com toda sua vivacidade do alto de inacreditáveis 70 anos de idade. "Ele é incomparável. Meu grande ídolo desde a infância", afirmou Eldes Blattmann.
Mesmo sendo uma sexta-feira e um público com a média de idade bem superior aos 20 anos, do início ao fim do show de Elton John a vibração das pessoas se manteve uma oitava acima, com variações ainda mais emocionadas em hits como o clássico "Dont Let The Sun Go Down On Me", que foi dedicado a George Michael, que morreu no final de 2016.
Poucas faixas do novo álbum foram executadas, mas foram aprovadas pelo público. O casal Adriana e Jorge Felchacka, com 30 anos de união e muito apreço por música, atestaram o novo trabalho. "Percebi muita qualidade no que ouvi das faixas novas aqui na Pedreira, um rockabilly que chama atenção", avaliou Jorge.
Confira fotos de James Taylor, que chama atenção pelo estilo "country-gospel-rock":
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