BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - O rapper americano Soulja Boy, autor de hits como "Kiss Me Thru the Phone" e "Crank That (Soulja Boy)", está sendo processado por estupro e pelo que seria equivalente ao atentado violento ao pudor -"sexual battery", em inglês- por sua ex-assistente pessoal.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a mulher, que não é identificada na reportagem, acusa o artista de a trancar num quarto por três dias e a estuprar repetidamente. Ela também afirma que o músico abusou física e verbalmente dela, além de reter os pagamentos a que tinha direito.

No processo, a assistente diz que começou a trabalhar com o rapper em 2018 e passou a se relacionar amorosamente com ele em janeiro de 2019. Os abusos teriam começado no mês seguinte e continuado até agosto de 2020.

Soulja Boy, cujo nome verdadeiro é DeAndre Way, negou as acusações. "Ele não bateria ou colocaria as mãos numa mulher... Isso é um absurdo", disse um representante do músico ao site TMZ.

A advogada da suposta vítima, que busca uma indenização e um julgamento com júri, afirmou que sua cliente está "traumatizada e preenchida de medo" pelas ações de Way.

A carreira de Soulja Boy estourou em 2007, quando "Crank That (Soulja Boy)" chegou ao topo das listas de músicas mais ouvidas nos Estados Unidos. No ano seguinte, "Kiss Me Thru the Phone" alcançou o terceiro lugar.

Não é a primeira vez que o rapper enfrenta problemas com a Justiça. Em 2014, ele já havia sido condenado por porte ilegal de arma. Depois de quebrar sua liberdade condicional, em 2019, ele foi condenado a oito meses de prisão e libertado após cumprir três.