O Festival Cultural de Etnias começa nesta terça-feira (20) no Sesc Cadeião Cultural , em Londrina, como parte de uma iniciativa do Sesc Paraná para manter viva a riqueza cultural de um povo. O evento possui uma vasta programação cultural composta por mostras de danças folclóricas e populares, exposições, apresentações de rua, debates sobre cultura popular e muito mais! Os grupos convidados para participar do Festival representam etnias que compõem a história da imigração do Paraná.

Confira a programação de terça-feira (20) dia de abertura do Festival que prossegue até o próximo domingo (25)

TERÇA-FEIRA (20)

9h: Solenidade de abertura

Apresentação: Grupo de Cantoria Sesc Cadeião Cultural

Gratuito e aberto ao público

O grupo de cantoria ministrado pelo orientador Leopoldo Nantes apresentará um repertório do cancioneiro popular brasileiro, explorando as potencialidades regionais. Gratuito e aberto ao público.

14h: Oficina de Fuxico, com Bianca Baggio

Gratuito │ Inscrições na Central de Relacionamento do Cadeião

A palavra “fuxico” é de origem africana e significa “remendo”, “alinhavo com agulha e linha”. Aqui

no Brasil, a técnica se desenvolveu nos círculos de mulheres, sobretudo na região nordeste, que se

reuniam para costurar juntas.

19h: A umbanda na terra do café - entre trajetórias e histórias para construção da tolerância.

Exibição do documentário e bate-papo com Chris Vianna e Mãe Josi de Iemanjã

Gratuito e aberto ao público

Imagem ilustrativa da imagem Sesc abre o Festival Cultural das Etnias nesta terça-feira (20)
| Foto: Divulgação

Este encontro busca estimular a reflexão sobre a umbanda. Os participantes poderão conhecer mais a respeito desta religião fundamentada em vibrações de matrizes africana e indígena com incorporações de elementos católicos e até mesmo kardecistas. O projeto tem patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) e é uma realização da Atrito Arte Artistas e Produtores Associados (AARPA), que firmou parceria com o Laboratório de Estudos sobre Religiões e Religiosidades (LERR), da UEL. A coordenação geral do projeto é de Chris Vianna, produtora cultural londrinense. A iniciativa também contempla a publicação de um livro com textos do escritor Maurício Arruda Mendonça e fotos de Yashiro Yamasu. O documentário teve

direção do cineasta Carlos Fofaun.

QUARTA - FEIRA (20)

9h: Oficina "Vivências musicais para crianças", com Ricardo Dantas

Gratuito │ Inscrições na Central de Relacionamento do Cadeião

A oficina proporciona um momento de escuta ativa e prática musical a partir de jogos e contação

de história. Tem como objetivo promover uma experiência musical de maneira lúdica com

instrumentos de diferentes etnias, despertando nas crianças o conhecimento sobre a diversidade

19h: Café com Quê? especial: Arte Diversa - Projeção, Debate e Fotografia, com Camila Andreia de Melo

Gratuito │ 16 anos

Neste encontro, a fotógrafa e ativista de Direitos Humanos

Camila de Melo mostrará o resultado de seu trabalho de

investigação visual e fotojornalismo, desenvolvido durante os

últimos dois anos no segmento da diversidade e em defesa da

comunidade LGBTQIAPN+. A ideia é contribuir com o

desenvolvimento da cultura para a diversidade, mas também

oportunizar debates sobre uma nova percepção estética a favor

do acolhimento e da promoção da dignidade, por meio da

imagem fotográfica e das artes visuais; também promover o

reconhecimento de trajetórias, identidades, fazeres artísticos e

criativos.

Camila de Melo tem fotografias expostas em importantes galerias nacionais como a Studio Om.art,

no Rio de Janeiro, e internacionalmente na prestigiada no Royal Photographic Society, em Bristol,

Inglaterra. Autora do fotolivro – memoir “Ectópica”, reside na cidade de Apucarana (PR). Possui

graduação e experiência como Assistente Social, na fotografia direciona para o mesmo propósito: o

de ser filtro e mediadora de estórias pessoais, muitas vezes trágicas ou outras de superação que lhe

são confiadas. Seu compromisso como documentarista e investigadora visual é preservar a

dignidade dos fotografados e das identidades com as quais convive. Sua identidade visual recai em

se reconhecer o alcance social da identidade de gênero, desde a autoafirmação, os desafios da

marginalização e os tipos de violência que ainda perduram, especialmente contras as mulheres e

população LGBTQIA+.

19h: CineDebate Cadeião: A Ovelha Negra (Dir. Grímur Hákonarson / 93min / 2015 / Islândia)

Gratuito │ 16 anos

Vamos falar sobre o cinema europeu contemporâneo a partir das nossas impressões sobre este

filme, que venceu o prêmio Un Certain Regard, de Cannes, além de indicado ao Oscar de melhor

filme estrangeiro.

QUINTA - FEIRA – 22/06

9h: Oficina de Stencil, com Angéllica Pastorello

Gratuito │ Inscrições na Central de Relacionamento do Cadeião

A oficina busca explorar as possibilidades de criação, expressão e interação com o mundo através

do estêncil, com diferentes estilos e formas. Além disso, os participantes poderão saber mais sobre

conteúdos de street art, intervenções urbanas e outros conceitos ligados ao estêncil.

11h30: Cortejo: Bloco Pé Vermelho

Evento tem início no Calçadão de Londrina (em frente ao Banco do Brasil) e segue até o Sesc

Cadeião Cultural.

O Bloco Pé Vermelho é um grupo de percussão que se reúne para trocar experiências com o

objetivo de fortalecer a cena musical em Londrina. Levando em seu nome uma homenagem à

cidade, o Bloco busca se tornar referência quando o assunto é bateria universitária. O grupo

percussivo é fruto da parceria entre os ritmistas e a Liga das Baterias Universitárias de Londrina

(LBL) que nasceu em junho de 2016 e conta, atualmente, com treze baterias de diferentes cursos

universitários da UEL, UTFPR, PUC-LON e Unifil.

19h: Onde as ondas quebram – Exibição do filme e debate

Gratuito e aberto ao público

Circuito Cultural de pré-lançamento do filme “Onde as ondas quebram” e bate-papo com Bruna

Tukamoto e Inara Chayamite, em celebração aos 115 anos da imigração japonesa no Brasil.

O filme traz a história da documentarista Inara Chayamiti, que busca sua identidade fragmentada

colando peças da história de sua família, marcada por duas diásporas entre lados opostos do

mundo: Brasil e Japão. Afinal, o que torna

uma pessoa brasileira, japonesa ou de

qualquer lugar? Nascer em um lugar ou em

outro? Crescer lá ou aqui? Entender sua

cultura e língua? Amar um lugar? E o que

significa ser vista como amarela? Como foi

isso para seus bisavós e avós? Em sua

jornada por respostas, ela percebe o quanto

desconhece as memórias familiares e a

história coletiva.

SEXTA - FEIRA – 23/06

8h30: Oficina: O desenho como materialização da memória, com Caio Felipe de Souza

Gratuito │ Inscrições na Central de Relacionamento do Cadeião

A oficina “O desenho como materialização da memória” será baseada na série de desenhos “Como

se fosse hoje ainda me lembro delas” (2023), um trabalho de preservação da memória coletiva por

meio do desenho de observação das antigas casinhas de madeira de Londrina e região. Na

proposta, o desafio será resgatar uma memória afetiva da infância durante a pintura oriental

“Suminagashi”, que envolve surrealismo e cultura paranaense.

14h: Oficina de Colagens, com Sarah Barbosa

Gratuito │ Inscrições na Central de Relacionamento do Cadeião

A colagem é criada com o agrupamento de imagens para gerar uma nova arte. Os primeiros

registros da técnica começaram na China, no ano de 200 a.C., mas o seu uso se manteve discreto

até o século XX, quando Picasso usou o termo pela primeira vez tornando-o popular até hoje.

19h: Café com Quê? especial: Presença Negra em Londrina, bate-papo com Alexsandro Eleotério

de Souza

Gratuito e aberto ao público

Diante de um contexto que segrega a população negra aos bairros periféricos, o professor e

pesquisador Alexsandro Eleotério trará para este encontro análises sobre o modo como se

desenvolveu a sociabilidade cotidiana dos negros em Londrina.

A população negra em Londrina é representada por 26,07% do total de habitantes, conforme dados

do Censo 2010. A vivência nos faz perceber que este contingente populacional está

significativamente em maior concentração nas regiões periféricas desta cidade. Nos registros

oficiais da cidade, nota-se a tendência em se preservar a memória dos grupos hegemônicos,

valorizando, desta forma, a memória dos ingleses e dos japoneses,

considerados pioneiros, e silenciando a memória da população negra que

contribuiu sobretudo com o trabalho braçal para a expansão agrícola da

cidade.

Alexsandro Eleotério é doutor em Ciências Sociais no Programa de Pós-

Graduação em Ciências Sociais da Unesp–Marília (2019), doutor em Política

Social no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social da

UEL (2018), com estágio doutoral na Howard University (Washington-DC)

(2017). Mestre em Ciências Sociais – UEL (2013), especialista em Psicanálise

de Freud a Lacan – Faculdade Pitágoras (2015), Graduação (licenciatura e

bacharelado) em Ciências Sociais pela UEL (2010). Atuando principalmente

nos seguintes temas: Racismo, Território, Sociabilidade, Identidade, Justiça

Social, Populações negras, Políticas de Ação Afirmativa, Sociologia das

relações étnico-raciais e hierarquias raciais e desigualdades duráveis.

20h: Apresentação de Dança Flamenca, com Cia. Ana Paula Minari

Gratuito │ Retirada de ingressos 1h antes, na Central de

Relacionamentos do Cadeião

No espetáculo Olé!, a Cia. Ana Paula Minari apresenta parte da

produção feita durante a pandemia, algumas das coreografias que

foram desenvolvidas totalmente on-line, com muito empenho e

dedicação. A arte flamenca é considerada pela Unesco, desde 2010,

um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

A Cia. Flamenca Ana Paula Minari foi fundada em 2005 pela bailarina

e coreografa Ana Paula Minari. Graduada em Dança pela Unicamp e

especialista em Arte Educação pela UEL, se dedica ao estudo da Arte

flamenca há 28 anos.

SÁBADO – 24/06

14-19h: Feira Okupa: expositores de arte, artesanato e cultura de Londrina

14h: Apresentação “Preta do Leite - Contando e Cantando Histórias da Mitologia da Cultura

Iorubá”

Gratuito e aberto ao público

A montagem é inspirada em personagem do imaginário da cultura popular, principalmente no

Paraná e em Minas Gerais. Conta sobre uma Preta muito falante que saía ainda de madrugada de

sua casa para levar o leite de porteira em porteira e que muitas vezes chegava coalhado de tanto

que ela proseava, cumprindo a função de informar as pessoas do que acontecia na região, como

uma “rádio ambulante”.

15h: Apresentação: Os Lusíadas - Dança Portuguesa

Gratuito e aberto ao público

O Grupo Folclórico Os Lusíadas, do Centro Português de Maringá, foi fundado em 1968 por Manuel

Dias da Silva, sua esposa Maria Luiza e outros

portugueses. Esta iniciativa se transformou em

uma forma de reverenciar sua terra natal,

podendo cultivar no Brasil suas tradições, usos e

costumes.

Ao longo desses mais de 50 anos de existência, o

Grupo é o que mais distâncias percorreu no

território nacional, passando por mais de 15

Estados, divulgando a cultura popular luso-

brasileira. Também já esteve em Portugal,

mostrando seu trabalho e levando músicas e

danças do folclore brasileiro.

16h: Apresentação: Tambores Festivos do Reino de Ryukyu, com grupo Matsuri Daiko

Gratuito e aberto ao público

O grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko (Tambores Festivos do Reino de Ryukyu) foi fundado em 1982

em Okinawa, ilha ao Sul do Japão. Esta união de jovens okinawanos tinha como objetivo revelar,

preservar e difundir as riquezas das culturas e das tradições locais por meio do Eisá, manifestação

artística que utiliza o som do taiko, o ritmo do sanshin e a dança.

As apresentações trazem músicas tradicionais, contemporâneas, o kata do karate e os sons das

batidas do taiko. Estes sons representam as batidas do coração de cada integrante e aquece o

sentimento de emoção e alegria proporcionado pelo Eisá, conservando e revigorando o espírito

Uchinanchu.

17h: Apresentação: Dança Indiana, com grupo Krishna Natyam

Gratuito e aberto ao público

O Krishna Natyam é um grupo de dança indiana de Curitiba que surgiu

em 2005 e, desde então, dedica-se a transmitir a cultura da Índia por

meio de suas apresentações e espetáculos de dança, música e teatro.

O grupo foi criado e é conduzido pela professora Sri Radhe

Vrindavanesvari, que iniciou seus estudos de dança clássica com o seu

professor, Padre Joaquim Andrade, e, posteriormente, continuou

estudando em suas viagens à índia. Hoje, a professora Sri Radhe

oferece aulas de dois principais estilos: Bollywood e Bharatanatyam.

18h: Show musical de samba, com Allan Oliveira

Gratuito e aberto ao público

Allan Oliveira é londrinense, cantor de samba e pagode há mais de 15 anos. Também foi intérprete

de escola de samba por 10 anos. Atualmente, faz

apresentações em eventos públicos, casamentos,

formaturas, eventos privados e barzinhos. Participou

de alguns concursos musicais, entre eles o X Factor!

Seu repertório artístico inclui os mais variados

sucessos e para o Festival de Etnias Allan Oliveira

preparou os grandes sucessos de Alcione, Jair

Rodrigues, Clara Nunes, Fundo de Quintal, Martinho

da Vila e outros mestres da música.

DOMINGO – 25/06

14-19h: Feira Okupa: expositores de arte, artesanato e cultura de Londrina

15h: Apresentação de Danças Étnicas, com grupo Giranda

Gratuito e aberto ao público

As danças étnicas incluem qualquer dança que se origine em uma determinada cultura e expresse

sua estética, enfatizando essa raiz. São danças provenientes de diferentes partes do mundo e de

diferentes períodos. Praticadas sempre em grupo, são consideradas danças de inclusão, pois

mesmo sem nunca ter dançado o participante se sente acolhido em um ritmo coletivo.

Giranda é um grupo que estuda e pesquisa as danças tradicionais de diversos lugares, resultante da

curiosidade, vontade de ampliar o saber sobre nossa cultura e de outras. Onde o fazer integrado é

de muita energia, prazeroso e estimulante.

16h: Apresentação: Grupo Centro de Capoeira Angola Bantu

Gratuito e aberto ao público

O Centro de Capoeira Angola Bantu é uma instituição dedicada à preservação e divulgação da

capoeira angola, um patrimônio cultural do povo brasileiro e africano. Fundado em 2014 pelo

contramestre Angolinha Pereira, o centro é reconhecido pela qualidade de seu trabalho em todo o

mundo.

Com um trabalho sério e comprometido com os ensinamentos ancestrais, busca transmitir aos seus

alunos valores como respeito, disciplina, solidariedade e espírito coletivo. Além disso, a escola

promove eventos e ações que valorizam a cultura afro-brasileira, como roda de Capoeira, Samba de

Roda, aulas de percussão e danças tradicionais.

17h: Apresentação: Bumba Meu Boi, com Grupo Boi Estrela da

Vila

Gratuito e aberto ao público

O grupo Boi Estrela da Vila vem desenvolvendo um trabalho de

vivência da manifestação maranhense do Bumba Meu Boi com

encontros semanais abertos à comunidade, além do ciclo de festas

do Bumba meu boi – nascimento, batizado e morte. O grupo

nasceu do contato com o Mestre Tião Carvalho e de outros

integrantes do Grupo Cupuaçu, como Ana Maria Carvalho e

Henrique Menezes, que nos últimos anos têm trabalhado na

intenção de fortalecer esta brincadeira junto ao grupo.

18h: Apresentação do Grupo Bloco Pé Vermelho

Gratuito e aberto ao público

O Bloco Pé Vermelho é um grupo de percussão que

se reúne para trocar experiências com o objetivo de

fortalecer a cena musical em Londrina. Levando em

seu nome uma homenagem à cidade, o Bloco busca

se tornar referência quando o assunto é bateria

universitária. O grupo percussivo é fruto da parceria

entre os ritmistas e a Liga das Baterias

Universitárias de Londrina (LBL) que nasceu em

junho de 2016 e conta, atualmente, com treze baterias de diferentes cursos universitários da UEL,

UTFPR, PUC-LON e Unifil.

EXPOSIÇÕES

Exposição: Sofá Soft - Artista Agu

De 14/06 a 31/08/23 | 9h às 21h

O objetivo da exposição é unir a beleza da cidade de Londrina com a inovação da marca. A Soft é

uma “startup” jovem, tecnológica e que visa levar o máximo de conforto possível aos londrinenses,

por isso, seus sofás carregam a história do cidadão pé vermelho. Desenvolveram um sofá

denominado “clausi”, em linho off white e retrátil, para expor em nossa vitrine com a temática da

cidade e em parceria com o artista local Agu. Um sofá que narra a história do café londrinense, da

catedral e da rodoviária que são marcos obrigatórios.

Artista que realizou o grafitte: Agu

Nome dos idealizadores do projeto: Daniel Nissola Filho, Co-Fundador da Soft

Exposição: Arte Diversa, de Camila Andreia Melo

De 20/06 a 31/08/23 | 9h às 21h

Neste trabalho, a fotógrafa e ativista de Direitos Humanos Camila de Melo mostrará o resultado de

seu trabalho de investigação visual e fotojornalismo, desenvolvido durante os últimos dois anos no

segmento da diversidade e em defesa da comunidade LGBTQIAPN+. A ideia é contribuir com o

desenvolvimento da cultura para a diversidade, mas também oportunizar debates sobre uma nova

percepção estética a favor do acolhimento e da promoção da dignidade, por meio da imagem

fotográfica e das artes visuais; também promover o reconhecimento de trajetórias, identidades,

fazeres artísticos e criativos.

Camila de Melo tem fotografias expostas em importantes galerias nacionais como a Studio Om.art,

no Rio de Janeiro, e internacionalmente na prestigiada no Royal Photographic Society, em Bristol,

Inglaterra. Autora do fotolivro – memoir “Ectópica”, reside na cidade de Apucarana (PR). Possui

graduação e experiência como Assistente Social, na fotografia direciona para o mesmo propósito: o

de ser filtro e mediadora de estórias pessoais, muitas vezes trágicas ou outras de superação que lhe

são confiadas. Seu compromisso como documentarista e investigadora visual é preservar a

dignidade dos fotografados e das identidades com as quais convive. Sua identidade visual recai em

se reconhecer o alcance social da identidade de gênero, desde a autoafirmação, os desafios da

marginalização e os tipos de violência que ainda perduram, especialmente contras as mulheres e

população LGBTQIA+.

Exposição: Crime e Castigo - uma reflexão literária sobre encarceramento e liberdade

De 20/06 a 31/08/23 | 9h às 21h

A exposição é resultado do trabalho produzido por pessoas privadas de liberdade do sistema

prisional em Londrina – PEL, PEL II e Cadeia Pública Feminina de Londrina, como resultado da

leitura, análise literária e oficinas de colagens realizadas sobre o livro Crime e Castigo de Fiódor

Dostoiévski.

Realização: CEEBJA Prof. Manoel Machado e Programa de Remição pela Leitura

Professoras: Anísia Vieira de Oliveira; Maria Aparecida Batista Ferreira; Rosalina Neves Presser e

Simone Bordonal. Pedagogo: Antonio Alves de Arruda

Exposição: A umbanda na terra do café - entre trajetórias e histórias para construção da

tolerância.

De 20/06 a 25/06/23 | 9h às 21h

Esta exposição busca estimular a reflexão sobre a umbanda. Os participantes poderão conhecer

mais a respeito desta religião fundamentada em vibrações de matrizes africana e indígena com

incorporações de elementos católicos e até mesmo kardecistas.

O projeto tem patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) e é uma realização

da Atrito Arte Artistas e Produtores Associados (AARPA), que firmou parceria com o Laboratório de

Estudos sobre Religiões e Religiosidades (LERR), da UEL.

Exposição: Nação Mowstro

De 20/06 a 25/06/23 | 9h às 21h

Em um mundo onde as regras são feitas por crianças e adolescentes, o que podemos esperar?

Quais as pontuações sobre o mundo eles têm a fazer? Será que estamos escutando eles e

aprendendo? A exposição “Nação Mowstro” propõe um novo olhar para os símbolos das nações do

mundo todo, as bandeiras. Sem fronteiras e resignificados, esses elementos trazem o ponto de vista

de 40 artistas entre 6 e 18 anos do Coletivo Studio Mow Art.

Exposição: Grilo da Caixa de Chico Santos

De 24/06 a 25/06/23 | 14h às 19h

Chico Santos rememora a comunidade “Grilo da Caixa”,

primeiro movimento social de Londrina que data de 1966.

Trata-se de um período de extremo autoritarismo na

região e que frequentemente desapropriavam moradias

em favor do interesse imobiliário. Esta exposição utiliza da

arte contemporânea como um modo de recortar a

realidade, criando assim uma “realidade mágica” junto

com a cidade a partir de máscaras, indumentárias,

performance e um cortejo que percorreu a favela da

Bratac.

Feira Okupa

Dias 24 e 25/06/2023 | 14h às 19h

Evento itinerante onde expositores de vários segmentos mostram

seus trabalhos: gastronomia, moda, jardinagem, joias artesanais,

cosmetologia natural, brechó, artefatos em couro, acessórios,

gastronomia, brinquedos e outros.

Além dos expositores, a Feira faz parcerias com artistas locais para

apresentações, como cantores, djs etc.

Programação livre para todos públicos. Lotação mediante capacidade máxima permitida

Ingressos: atividades gratuitas, com incentivo à doação de um agasalho para a Campanha Sesc

Mais informações pelos fones: (43) 3572-7700 / 3572-7701 ou pelo site

Confira a programação completa no site do Sesc

https://www.sescpr.com.br/projeto/1o-festival-cultural-de-etnias/