SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lady Gaga promete que seu novo álbum, "Chromatica", será dançante e divertido, para afastar os dias ruins.

A cantora estampa a capa da "In Style" e disse em entrevista que o disco conta a história da vida dela. "Estou muito orgulhosa porque, ao mesmo tempo em que é divertido e comemorativo, se você ouvir as músicas, você vai realmente conhecer meu coração", conta.

"É como se a música te desse permissão para ir em frente. Mesmo se você teve o pior dia possível, você pode dançar."

Gaga contou à In Style que aprendeu sua relação consigo mesma melhorou graças às experiências artísticas. "Quer saber, Gaga? Quer saber Stefani? Na saúde e na pobreza, estou com você e vou segurar sua mão não importa o que aconteça", disse ela.

A cantora atravessou tempos difíceis na luta contra a depressão e contou como é difícil não se enxergar como os outros te enxergam. "Eu estava com depressão quando fui a uma loja, vi fotos minhas e pensei: 'parece que está tudo bem'", conta. "Mas eu estava secretamente apavorada e o mundo não fazia ideia".

"Ou algumas pessoas no mundo. Eu odeio usar o 'o mundo'. É tão egocêntrico assumir que o mundo inteira pensa em mim ou me conhece", explica.

Além do casamento, Gaga - que está namorando Michael Polansky - quer mais músicas e filmes na carreira, mas também sente a necessidade de continuar ajudando os outros. "[Eu quero] mais caridade com a 'Born This Way Foundation' [criada pela cantora para empoderar jovens ajudando na saúde mental]", disse.

"Eu quero muito mais filantropia. Quero ajudar a financiar mais pesquisas sobre fibromialgia e dores crônicas reunindo um time de médicoss."

Lady Gaga confessa que é complicado lidar com a quantidade de amor e ódio que recebe nas redes sociais. "Eu não sou obcecada por ler comentários sobre mim, contar curtidas ou garantir que todo mundo ame tudo", afirmou.

"Não é ruim, mas resultou em uma mudança importante na cultura", defende. "Essa ideia de se relacionar virtualmente era pra nos aproximar, mas ela construiu muitas barreiras e tornou difícil sermos nós mesmos perto das pessoas".