Imagem ilustrativa da imagem Público dá sua opinião sobre o espetáculo 'Meu corpo está aqui'
| Foto: Ana Luiza Barreto

“Achei maravilhoso, acho que todo mundo deveria assistir porque dá luz a histórias de pessoas PCD (Pessoas Com Deficiência) e suas realidades, eu me identifiquei com muitas das histórias que eles contaram. Um dos moentos que mais me pegaram foi quando um dos atores disse que 'o banho dele leva o tempo que a pessoa que estiver comigo tem'. Eu passo por isso também, preciso de ajuda para tomar banho, então me identifiquei bastante com esse trecho principalmente, apesar de que todo resto ser igualmente maravilhoso. Mas acredito que essa parte me chamou a atenção, por passar pela mesma coisa que eles passam.”

Ana Paula Tonon, 29 anos, estudante de Fonoaudiologia (Londrina)

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| Foto: Ana Luiza Barreto

“O espetáculo foi incrível, acredito que ele oscila bastante entre algumas inquietações e investigações provocativas com o público e risadas, acredito que ele coloca a gente em um lugar para se questionar, mas também para perceber outras coisas das pessoas com deficiência por nos colocar em outra perspectiva. Uma das partes que mais gostei foi quando subi no palco e participei da peça, mas gostei bastante do espetáculo todo. É importante a gente dar risada, se divertir mas, ao mesmo tempo, saber que o outro lado existe. Além disso, acredito que falar sobre a sexualidade como um todo é complicado, mas quando a pessoa é PcD ainda existe o tabu, e esse espetáculo traz uma nova ótica para a sexualidade e o desejo dessas pessoas.

Nara Mota, 25 anos, Atriz (Londrina)

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| Foto: Ana Luiza Barreto

“Achei muito legal, a proposta do espetáculo é incrível, por ser baseado em histórias reais pelo menos é a impressão que eu tive, acredito que tira o mito de que a pessoa com deficiência não têm desejos nem transam. Eles tiram essa ideia. A peça é bem sensual e erótica, ela desperta a libido que se torna presente do começo ao fim do espetáculo, achei uma iniciativa fantástica principalmente por conta da interação com o público, o conteúdo da peça e a iniciativa em si de ter uma companhia de PCDs. Gostei bastante das corporalidades deles, das diversidades de corpos, não sei se uma parte do espetáculo me agradou mais do que outras, mas ver essa diversidade me chamou mais atenção.” Regis Moreira, 57 anos, Jornalista (Londrina)

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| Foto: Celia Musilli