Prêmio recompensa a
qualidade do cinema
Criada em 1943 por um grupo de jornalistas que trabalhava em Hollywood, a Associação da Imprensa Estrangeira desde logo estabeleceu critérios de independência e responsabilidade diante dos filmes que eram objeto de análise crítica. Logo se decidiu pela criação de um prêmio que recompensasse a excelência. E para não haver possibilidade de ingerência ou pressão da Academia, eles decidiram que a entrega do Golden Globe seria sempre antes do Oscar.
A cerimônia inaugural de premiação foi em 1944, num encontro informal nos estúdios da 20th Century Fox. ‘‘A Canção de Bernardete’’ recebeu a primeira estatueta. Aos poucos a Associação cresceu, não sem conhecer desentendimentos e cisões entre membros de países e culturas diferentes. O numero de premios aumentou, inclusive o hoje extinto ‘‘World Favorites’’, atribuídos através do voto dos
espectadores em jornais e revistas de todo o mundo, e o também suprimido ‘‘New Star Award’’, endereçado aos talentos emergentes com potencial ao estrelato. Tony Curtis, Marilyn Monroe e Audrey Hepburn estavam entre os agraciados. A partir de 1955, a televisão passou a dividir as categorias de premiação.
Em 1952, ficou estabelecido o Premio Especial Cecil B.DeMille, em reconhecimento à relevantes contribuições no campo do entretenimento. Ano passado o agraciado foi Jack Nicholson, que agradeceu em improviso inspiradíssimo. Homenageados em anos anteriores foram Lauren Bacall, Robert Mitchumn, Sophia Loren, Sean Connery e Robert Redford, entre outros. O Premio Cecil B. DeMille deste ano vai para a galeria de trofeus de Barbra Streisand. A ariz é a recordista absoluta em ganhar a estatueta: já levou seis, como produtora, diretora, atriz e compositora. A propósito, Barbra é uma
super-vencedora. É o único artista agraciado com Globo de Ouro, Oscar, Tony, Grammy e Emmy, Golden e Platinum Records, além dos menos votados Cable Ace e Peabody Award.(CELJ)

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