O que o público achou da intervenção urbana Bagagem?

“Eu achei uma apresentação interessante, porque ela é acessível. É bom ver como o artista caminhou por todo o Calçadão muitas vezes, entre pessoas que nem estão sabendo que está acontecendo o FILO, pessoas que provavelmente não iriam assistir um espetáculo se fosse dentro do teatro, por exemplo. Na rua, elas podem acompanhar, além de poderem perguntar para o artista o que significa o espetáculo. Então, achei interessante por isso, de encontrar as pessoas onde elas passam. Talvez nos próximos dias eu convide alguém para assistir sabendo o que está acontecendo. Ele é impactante.”

André Ludwig, 20 anos, estudante de jornalismo da UEL - Ibiporã

“Achei bem diferente, achei legal quando a gente sai andando acompanhando o ator por sua trajetória no Calçadão. Nunca tinha visto algo assim, parece uma passeata. Penso em trazer mais gente da próxima vez, dos dois que eu trouxe hoje."

Maria Clara Pocas,18 anos, caloura de fisioterapia da UEL - Londrina

“Eu acho que esse tipo de apresentação é um processo que faz a gente pensar só nele por muito tempo. Num primeiro momento, podemos pensar que é apenas uma pessoa aleatória andando pelo Calçadão, mas quando você começa a perceber os detalhes vê que não tem identificação, e talvez por não ter identificação nos faz questionar o por quê disso. A bagagem que ele carrega também pode ser uma simbologia do que ele traz, o que leva em uma mala. Pensando na simbologia da 'mala da vida' você carrega suas histórias, suas crenças, seus valores culturais.”

Josiane Germano, 35 anos, professora - Londrina

Supervisão: Célia Musilli/ Editora

SERVIÇO:

Reapresentação

Bagagem, com Shambuy Wetu (República Democrática do Congo)

Local: Terminal Urbano, às 11

Data: quarta-feira (28)

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Local: Calçadão

Quinta-feira (29), às 11h30

Gratuito