Morte de Elis Regina completa 40 anos nesta quarta-feira (19)

Há exatamente 40 anos, o Brasil perdia uma das maiores intérpretes de toda a história da música popular brasileira. Vítima de overdose, Elis Regina saiu de cena em 19 de janeiro de 1982 deixando um legado musical que atravessa gerações. Celebrando a presença sempre viva da gaúcha que marcou época, o site do Instituto Itaú Cultural disponibiliza uma conversa com o jornalista Danilo Casaletti, um dos organizadores da recém-lançada coletânea “Elis, Essa Saudade”, que além de sucessos imortalizados pela cantora apresenta uma música inédita em sua voz.

Lançada recentemente pela gravadora Warner Music Brasil no formato físico e digital, a coletânea “Elis...Essa Saudade” reúne 16 canções interpretadas por ela, entre clássicos como "O Bêbado e a Equilibrista", de Aldir Blanc e João Bosco, e a inédita em CD “Pequeno Exilado”, composição do conterrâneo Raul Ellwanger, com quem Elis divide os vocais na gravação de 1980 que até então permanecia inédita em CD.

A luz maior do especial do site do Itaú Cultural, no entanto, fica por conta de uma conversa com Danilo Casaletti, que junto com o também jornalista Renato Vieira traz um olhar mais recente à obra de Elis Regina. Na matéria, Casaletti conta sobre a construção do projeto, que nasceu com a proposta ser tanto físico quanto digital, abrangendo todas as vantagens dos dois formatos: desde encarte com as letras das músicas até a disponibilização do material em plataformas digitais.

As 16 interpretações de Elis que integram o álbum vêm de gravações em estúdio e registros em eventos como o Montreux Jazz Festival. Os idealizadores, no entanto, não abriram mão de buscar diferenciais e outros olhares para o disco. Além de trazer como novidade a faixa “Pequeno Exilado”, Casaletti aponta como outro diferencial do trabalho a saga pela foto da capa do disco. Em busca de estampar no álbum o sorriso marcante da artista, os organizadores foram atrás de um registro de Elis – nunca antes divulgado – feito pelo fotógrafo Paulo Kawall, que não tinha mais a fotografia original. Mas por sorte do destino, um amigo do jornalista havia comprado a imagem e cedeu o material para compor o disco.

O resultado final do trabalho pode ser ouvido no link do disco no Spotify https://open.spotify.com/album/4JINnNfb7BJYLaIRkU5KEC, compartilhado na matéria. No texto no site do Insituto Itaú Cultural, o público tem à disposição, ainda, comentários sobre cada faixa do disco, feitos especialmente por de Danilo Casaletti para o site do IC.

E no extenso verbete sobre Elis Regina disponível na Enciclopédia Itaú Cultural https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa539908/elis-regina, o público pode conhecer mais sobre como a gaúcha Elis Regina Carvalho Costa (1945-1982), que ouvia Cauby Peixoto e Ângela Maria, se transformou em Elis Regina, artista que valorizou novos compositores e apontou caminhos para a música popular brasileira. O material conta, ainda, com informações sobre discos de Elis, como "Falso Brilhante", lançado pela gravadora Philips em 1976, e exposições realizadas sobre a cantora.

BAR VALENTINO ADIA TRIBUTOS À PIMENTINHA

Devido à nova onda de Covid-19 e à epidemia de influenza H3N2, os shows do projeto Viva Elis promovido há 30 anos pelo Bar Valentino, em Londrina, que aconteceriam nas próximas semanas foram remarcados. A apresentação do grupo vocal Entre Nós foi transferida para o dia 17 de fevereiro. O show de Miriam Hosokawa acontece no dia 23 de março, seguido de Liliana Accorsi, que fará o tributo no dia 30 de março.

Serviço: 

Especial 40 anos sem Elis Regina

Quando - A partir desta quarta-feira (19)

Onde - No site www.itaucultural.org.br

Gratuito

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