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Folha 2 5m de leitura

Influenciadores digitais podem tornar seguidores em consumidores

ATUALIZAÇÃO
27 de abril de 2021

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Influenciadores digitais ou digital influencers, creators ou criadores de conteúdo, são pessoas que conseguem influenciar outras pessoas na tomada de decisão, seja para consumir algo ou um estilo de vida. A partir das redes sociais, eles podem trabalhar com nichos muito específicos ou assuntos em geral. A internet foi e é a propulsora da profissão. 

Com uma gama de opções disponíveis, o consumidor precisa de um filtro do que consumir. Assim, apenas anúncios não fazem um negócio. É preciso que alguém de confiança ou alguém que fale a mesma língua do público entre em ação. Os influenciadores podem atuar como mediadores determinantes na hora do cliente comprar um serviço ou produto. No entanto, um influenciador digital não é feito apenas de fotos bonitas em lugares luxuosos. O mais importante é aquele que sabe como influenciar e impactar seu público alvo.  

De acordo com levantamento conduzido pelo time da Betway, site de jogos de roleta online, 71% dos usuários das redes sociais seguem pelo menos um influenciador, 55% dos usuários buscam a opinião de influenciadores antes de comprar um produto importante, 86% descobriram um produto a partir de um influenciador, 73% realizaram uma compra por causa dele e 55% confiam nos influenciadores como fonte de informação.

Personalização da propaganda 

Com a pandemia da Covid-19, as compras online foram a solução que muitos consumidores encontraram. Mas sem poder ver o produto pessoalmente, como saber a qualidade ou se entrega o que promete? Os influenciadores é quem ditam o que é bom e o que não. O que eles postam, as pessoas consomem.  

Mas na hora de fazer o “publipost”, eles optam por dar seu toque pessoal. Por exemplo, a influencer Flávia Pavanelli, que faz várias publicações sobre um chá, mas acrescentando ingredientes que ela gosta no preparo. Ou Maísa, embaixadora de uma marca de roupas e calçados. Ela mostra o look do dia usando as peças, da forma que combina com o estilo e a personalidade dela, diferenciando-se de uma campanha publicitária da marca, por exemplo, em que a modelo serve apenas como manequim e não consumidora. 

É na hora da personalização que muitos consumidores se identificam. Por exemplo, a mesma camiseta pode ser usada de formas diferentes, o mesmo chá pode ser preparado com ingredientes distintos, mas quando um influenciador, que fala direto com o público, faz de uma determinada forma, o público se torna consumidor.  

Os influenciadores acabam atuando como um amigo ou amiga na vida do consumidor.  Afinal, as pessoas acabam levando em consideração os conselhos e indicações de amigos. Será que se fosse um estranho falando, o consumidor acreditaria naquelas informações? No entanto, se é alguém que compartilha a sua rotina e gosta das mesmas coisas acaba surgindo uma identificação maior e ele tende a acreditar que aquilo é bom. Ele pode até comprar o chá para provar e tornar-se um consumidor fiel de uma marca, que, muitas vezes, sem um influenciador ele nem teria conhecimento. 

Como aponta a Betway, “com o direcionamento certo, as vendas de uma empresa podem se tornar estratosféricas. [..] Além disso, metade dos brasileiros procura a opinião do seu ‘influencer’ de confiança antes de efetuar uma compra importante”.  

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