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GAME 5m de leitura

'Hogwarts Legacy' alcança 'Elden Ring' com 12 milhões de cópias

Sucesso do personagem é absoluto, mas o primeiro livro da saga foi recusado por doze editoras

ATUALIZAÇÃO
25 de fevereiro de 2023

Folhapress
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Imagem ilustrativa da imagem 'Hogwarts Legacy' alcança 'Elden Ring' com 12 milhões de cópias

São Paulo - "Hogwarts Legacy", jogo da Warner Bros. Games ambientado no universo de Harry Potter, já lucrou U$850 milhões (R$ 4,6 bilhões) e vendeu mais de 12 milhões de cópias ao redor do mundo desde que foi lançado há duas semanas. A marca de unidades vendidas é a mesma alcançada por "Elden Ring", vencedor de jogo do ano no último The Game Awards.

É o lançamento mais bem-sucedido da empresa de jogos, que também é responsável por "Batman: Arkham" e "Mortal Kombat". Os números, anunciados nesta quinta-feira (23) pela WB Games, compreendem as vendas em todas as plataformas em que a obra está disponível -PlayStation 5, Xbox Series X e S e computador. É o lançamento mais bem-sucedido da empresa de jogos, que pertence ao grupo Warner Bros. Discovery.

Desde o anúncio do jogo, em 2020, o jogo tem sido alvo de críticas por sua associação com JK Rowling, acusada de transfobia por seus comentários nas redes sociais. Porta-vozes da Avalanche, pequena produtora do jogo, e da Warner, garantiam que ela não se envolveu diretamente com a criação de "Hogwarts Legacy -o que não parou movimentos de boicote, sustentados na ideia de que a escritora ainda ganharia dinheiro com a obra.

Mas o estardalhaço não impediu o sucesso do jogo, que vem batendo recordes. De acordo com dados fornecidos pela Warner Bros. Games ao portal Variety, do lançamento do jogo em 10 de fevereiro até o dia 21, o jogo tinha sido jogado por 267 milhões de horas, somando o tempo de todos os jogadores.

LIVRO FOI RECUSADO POR 12 EDITORAS

JK Rowling, autora de "Harry Potter", falou sobre o desafio que foi publicar o livro ao podcast "The Witch Trials of J.K. Rowling". A obra foi rejeitada por 12 editoras antes de ser acolhida pela Bloomsbury Publishing.

"As editoras querem estar com o zeitgeist [espírito da época], que é uma decisão de negócios. Acho que às vezes cometem erros. E acho que o que elas pensam que é o zeitgeist é uma visão muito peculiar e estreita dele", disse ao podcast.

Rowling listou características que acredita que tenham desincentivado as casas editoriais a aceitarem o livro. Primeiro o cenário, um colégio interno, parecia pouco atraente. Depois o tamanho --só o primeiro volume passava de 95 mil palavras.

Quando o livro foi publicado, a editora quis que a autora assinasse com suas iniciais. Rowling acha que foi porque o protagonista é um menino e as iniciais ajudariam a esconder que a autora é uma mulher.

JK Rowling também falou sobre a primeira vez que viu Harry Potter em uma livraria, a Waterstones, do Reino Unido. Ela conta que não foi até lá com sua obra em mente, mas para comprar um livro para a filha. Mas "Harry Potter" estava lá, em uma estante comum, como um livro desconhecido --ainda longe das vitrines que a saga passaria a ocupar em muitas lojas até hoje.

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