Nesta quarta-feira (15), os organizadores do Festival Internacional de Londrina – FILO 2022 realizaram uma coletiva de imprensa no Cine Teatro Ouro Verde com representantes da Secretaria Municipal de Cultura, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Associação dos Profissionais de Arte de Londrina (Aspa) e ainda com a participação do ator carioca Julio Adrião, que apresenta no FILO o espetáculo “A Descoberta das Américas”.

O secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegrini, destacou o patrimônio cultural do evento, um dos maiores da América Latina, que vem fomentando a cidade em várias áreas há mais de 50 anos, além de ser responsável pela formação de público e vários artistas. Ele também pontuou o desafio na arrecadação de recursos para a realização do Festival, que nesta edição contou com patrocínio exclusivo da Prefeitura de Londrina, no valor de R$ 350 mil. A expectativa é de que no segundo semestre se concretize a captação de recursos nos âmbitos estadual e federal que viabilizem uma segunda etapa do FILO, em dezembro. “É uma retomada linda, depois de dois anos, de um festival de teatro que vem se mantendo como referência de qualidade dentro de uma política cultural voltada à população”, afirmou.

O diretor artístico do FILO, Luiz Bertipaglia, destacou o apoio fundamental da Prefeitura de Londrina e ressaltou que, não por acaso, foi escolhido o tema “água” para ilustrar a identidade visual do evento neste ano. “Água é símbolo de vida, de renascimento, fundamental para a manutenção e preservação da vida. Algo bastante propício dentro da ideia de preservação do FILO como patrimônio cultural de Londrina e que promove tantos debates importantes”.

O vice-reitor da UEL, Airton Petris, disse que a instituição tem muito orgulho por fazer parte da história da realização do FILO, que começou no ambiente universitário. “É um evento fundamental para a promoção de práticas democráticas, da diversidade e reflexões culturais importantes. Não consigo enxergar a cidade preparada para discussões necessárias sem a contribuição do FILO”.

O coordenador geral da ASPA, Alexandre Simioni, considerou um privilégio poder ser responsável pela primeira vez pela coordenação do Festival, do qual participa desde 1988. “Esta edição exigiu muita energia de nossa equipe e temos certeza que o público ficará surpreendido com a qualidade e potência da nossa programação”.

A representante da Casa de Cultura, Maria Helena Ribeiro Bueno, lembrou que o FILO incentivou a criação do curso de Artes Cênicas da UEL, assim como a empresa júnior de artes cênicas, projeto também vinculado à universidade. “Há um esforço coletivo para que o Festival seja realizado. Estou feliz e emocionada por poder participar deste momento”, concluiu.

O ator carioca Julio Adrião destacou que o Festival de Londrina é referência internacional e que esta retomada é especial também para ele como artista. “Estou honrado, e com uma responsabilidade imensa em entregar algo que corresponda às expectativas após um período longo de isolamento, sem eventos presenciais”. Adrião ainda destacou o poder transformador da arte, que para ele “é a possibilidade de evolução do ser humano, em que se pode plantar ‘bombas’ que irão ‘explodir’ na mente e no coração das pessoas”.

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